Marco Histórico de Florianópolis
A Catedral Metropolitana de Florianópolis é um exemplo da fé depositada no início da colonização, ainda no século XVII.
Aos colonizadores e desbravadores do Brasil a fé era a única forma de prosseguir e realizar seus sonhos A fé era um farol que direcionava o desespero e o medo para longe. Talvez, sem a fé, nossa colonização tivesse demorado mais tempo do que ocorreu. Viver em regiões remotas, com índios, doenças tropicais e falta de produtos manufaturados, era somente para aqueles que tinham dentro de si um propósito inabalável. E somente sob a proteção do santo é que puderem obter o sucesso que tiveram.
A padroeira
A padroeira de Florianópolis é Nossa Senhora do Desterro. A palavra “desterro” significa “expulsar da pátria”. Foi assim que Maria, mãe de Jesus, ficou conhecida quando teve que fugir com o Menino Jesus para o Egito pela perseguição do Rei Herodes. Os que se refugiam, os que saem de sua terra natal, encontram consolo em Nossa Senhora do Desterro. Se identificam com a dor e a saudade que Maria sentiu. Não é a toa que esta Santa seja a padroeira de Florianópolis. Ela traduz o sentimento dos primeiros colonos da região. Isolamento, esquecimento e muita perseverança.
Vila do Desterro
Foi aqui que, de uma capelinha sob a invocação de Nossa Senhora do Desterro, construída para a proteção do povoado, nascia a Vila do Desterro, futura Florianópolis. Construída em 1673, pelo próprio fundador da Vila, Francisco Dias Velho Monteiro. A singela capela, que foi palco da morte de seu construtor. Durou apenas 83 anos quando foi demolida e, no local, deu espaço a atual Catedral. Seu projeto foi idealizado por um engenheiro militar e autorizado pelo então Governador da Província de Santa Catarina, José da Silva Paes. Depois de muitas reformas, principalmente a de 1922, ainda podemos ver a portada original de cantaria.
Onde: Rua Padre Miguelino, 55 – Centro.
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