A Capital Sergipana do Frevo, Neópolis, é banhada pelas águas do Rio São Francisco e teve sua origem numa aldeia surgida no século XVII, que foi elevada à categoria de cidade no século XX.
Conhecida pelo tradicional Carnaval de rua que preserva, a cidade é ligada a Penedo, em Alagoas, pelas águas do Velho Chico, com barcos que fazem a travessia de um lado ao outro, transportando pessoas diariamente, que ficam encantadas com suas belezas.
A orla da cidade é um local muito frequentado por moradores em momentos de lazer, que buscam as margens do rio São Francisco para se banharem.
O Velho Chico serve de inspiração para muitos artistas. Um dos mais conhecidos no local é Deolando Vieira, escultor. O artesanato é outro ponto forte da cidade, principalmente no povoado Passagem, na “Associação das Formiguinhas”, estando entre os 100 melhores artesanatos do país, segundo o Sebrae.
O Morro do Esquiriguindim, o ponto mais alto da cidade, tem uma escadaria com 100 degraus para levar ao topo, onde está a imagem do Padre Cícero, o santo milagreiro do Nordeste.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário tem uma história curiosa: era um forte construído por Maurício de Nassau na época em que Neópolis viveu sob o domínio holandês. Com a tomada da cidade pelos portugueses, o forte que serviu de quartel-general para Maurício de Nassau foi transformado na Igreja de Nossa Senhora do Rosário.
Na Praça Monsenhor José Moreno de Santana também fica a Igreja Matriz de Santo Antônio, que foi erguida bem em frente à Igreja Nossa Senhora do Rosário.
É fácil encontrar grupos dançando frevo mesmo fora do período do Carnaval. Essa manifestação cultural está muito presente na vida dos moradores e faz parte da educação das crianças da região, assim como o samba de coco e a capoeira.
Texto por: Patricia de Campos
Foto destaque por: Prefeitura de Neópolis / reprodução via https://www.neopolis.se.gov.br/