Igreja Matriz de Jundiaí
“Em 1651, foi iniciada a construção da igreja que substituiria a primeira capela construída por aqueles que são dados ainda, oficialmente, como os fundadores de Jundiaí: Rafael de Oliveira e Petronilha Antunes. Em 1655, a nova igreja seria dedicada à Sagrada Família, tendo como padroeira Nossa Senhora do Desterro.
Construída em taipa-de-pilão, possuía tendências arquitetônicas do barroco português. Muito mais tarde, em 1886, seguindo projeto do arquiteto Ramos de Azevedo, a então Igreja de Nossa Senhora do Desterro passou por uma grande reforma e seu estilo foi totalmente alterado para o neogótico – que tentava resgatar as características do estilo gótico, surgido na França entre os séculos XII e XIV, considerado “a arte das catedrais”.
Carregado de simbolismo teológico, tal estilo busca expressar a grandiosidade: tudo se volta para o alto, em direção aos céus e a Deus. Como complemento dessa reforma, em 1921, por sugestão do então vigário, o cônego Hygino de Campos, o interior da igreja sofreu novas transformações.
Passou a ter abóbadas ogivais, recebeu vitrais e as paredes ganharam belíssimos afrescos do artista plástico italiano Arnaldo Mecozzi. Há poucos registros, mas as indicações são de que a igreja passou por outras transformações. A reforma mais expressiva ocorreu na década de 1950.
Bem mais tarde, entre 1997 e 2000, a Catedral Nossa Senhora do Desterro sofreu reformas estruturais. Foi restaurada integralmente, no paroquiato de monsenhor Joaquim Justino Carreira. As obras incluíram a ampliação da cripta da catedral onde hoje estão sepultados três de seus quatro bispos: dom Gabriel Paulino Bueno Couto (1º bispo diocesano); dom Roberto Pinarello Almeida (2º) e dom Amaury Castanho (3º)”.
Fonte: www.catedral.dj.org.br
Onde: Praça Governador Pedro de Toledo – Jundiaí
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