Em 1911, os adolescentes Pompeo de Vito, Vincenzo (Vicente) Matallo e seu primo Hernani Felippo Matallo, pediram a amigos e parentes que comparecessem em uma reunião marcada no dia 1° de abril na Praça Carlos Gomes com o intuito de fundarem um time de futebol (porém, por ser o Dia da Mentira, a data oficial ficou 2 de abril), denomionado “Guarani Foot-Ball [sic] Club” (“Guarani” foi escolhido em homenagem à obra de Carlos Gomes).
Estavam presentes, além dos citados acima, Antônio de Lucca, Pompeo de Vito, Romeo Antonio de Vito, Angelo Panattoni, José Trani, Luiz Bertoni, José Giardini, Miguel Grecco, Julio Palmieri e Alfredo Seiffert Jaboby Junior. A cor verde foi escolhida por causa da praça e o branco por causa da luz que irradiava no local da reunião. Estabeleceu-se uma taxa mensal de 500 réis e Vicente Matallo foi eleito presidente. O primeiro terreno concedido para seu local de treino situava-se na confluência das ruas Francisco Teodoro e Dr. Salles de Oliveira, na Vila Industrial.
Estádio Brinco de Ouro
Quando a Federação Paulista de Futebol profissionalizou o “Campeonato do Interior”, o Guarani
percebeu a importância de construir um estádio que valorizasse mais o clube. Então, em 1948, o Guarani recebeu uma área de 50 mil m² na “Baixada do Proença”, no bairro Guanabara. Como Campinas era conhecida também como Princesa D’Oeste, assim que todos viram a maquete em formato circular da nova instalação, o jornalista João Caetano Monteiro Filho, apelidou o estádio de “Brinco de Ouro para a Princesa”. Todos gostaram e o apelido ficou definitivamente como “Brinco de Ouro da Princesa”.
Para a construção foram necessárias várias campanhas, como a do Cimento, a do Tijolo, a da Boa Vontade, além de outras doações vindas dos amantes do futebol. A inauguração ocorreu em 1953 com muita simbologia, pois o estádio foi batizado com águas captadas do Rio Paraíba em Taubaté onde nasceu o fundador de Campinas, Francisco Barreto Leme, e da Cascata Guarani, em Teresópolis, onde foi desenvolvido o enredo do livro O guarani de José de Alencar. Nesse dia 31 de maio, também foram disputadas duas partidas, uma contra o Palmeiras e outra contra o Fluminense.
Fonte: http://www.guaranifc.com.br/portal
Alguns de seus títulos
1912 – Vice-campeão Campineiro – (Liga Operária de Foot-Ball [sic] Campineira)
1916/1920 – Campeão Campineiro – AFC (Associação de Foot-Ball [sic] Campineira)
1926 – Campeão Regional (2ª Região) – APEA
1928 – Vice-campeão do Torneio deInício do Campeonato Paulista – APEA
1939 – Bicampeão Campineiro – LCF
1943 – Tricampeão Campineiro – LCF
1943 – Vice-campeão Amador do Interior – FPF (Federação Paulista de Futebol)
1944 – Campeão Amador do Estado – FPF
1949 – Campeão Paulista da 2ª Divisão de Profissionais – FPF
1954 – Bicampeão do Torneio de Início do Campeonato Paulista – FPF
1970 – Detentor em definitivo da “III Taça dos Invictos” d’ A Gazeta Esportiva
1970 – Campeão – Torneio de Classificação para 1970 (Paulistinha) – FPF
1970 – Bicampeão – Torneio de Classificação para 1971 (Paulistinha) – FPF
1973 – Bicampeão do Interior – FPF (II Troféu “Folha de São Paulo”)
1974 – Tricampeão do Interior – FPF (Detentor em definitivo do II Troféu “Folha de São Paulo”)
1975 – Tetracampeão do Interior – FPF (III Troféu “Folha de São Paulo”)
1976 – Campeão do 1º turno do Campeonato Paulista (Taça “Almirante Heleno Nunes”)
1978 – Campeão Brasileiro – CBD
1981 – Campeão Brasileiro da Taça de Prata – CBF
1982 – Vice-campeão do Torneio dos Campeões do Brasil – CBF
1986 – Vice-campeão Brasileiro – CBF
1987 – Vice-campeão Brasileiro – CBF (Houve em paralelo a “Copa União”, promovida pelo “Clube dos 13”)
1988 – Vice-campeão Paulista – FPF
1994 – Campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior
2004 – Vice-campeão da Copa Estado de São Paulo – FPF
2011 – Vice-campeão Paulista Série A2 – FPF
2012 – Vice-campeão Paulista Série A1 – FPF
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