Com alto índice pluviométrico, a Área Continental é regada por vários rios como o Diana, o Jurubatuba, o Quilombo e o Iriri Macuco que, com suas corredeiras, cria recantos maravilhosos, como o Poço Verde.
A riqueza é tanta que quase 70% da região é considerada área de proteção ambiental por estar em meio à Mata Atlântica com sua diversidade de cores e formas e rodeada pela Serra do Mar. Ao caminharmos na mata, reparamos que o chão é fofo. Com a queda de folhas e troncos, mais a alta umidade e seres decompositores, é formada a serrapilheira, uma camada repleta de minerais que irão alimentar as raízes de plantas e árvores. Descendo junto com os rios entramos em outra formação: o mangue, que está localizado no estuário e segue ao longo do Canal de Bertioga.
Ecossistema
Esse ecossistema é berçário para muitas espécies de animais, por isso o mangue é uma Área de Preservação Permanente.
Possui apenas três tipos de arvores: mangue- bravo ou vermelho, mangue-seriba ou seriúba e mangue-branco. Essas árvores podem chegar a até 20 metros de altura. Seu solo é bastante rico em nutrientes e matéria orgânica com características lodosas e é composto de raízes e material vegetal parcialmente decomposto, por isso a sua cor é escura.
Entre as raízes das plantas, temos os caranguejos que são crustáceos que adoram comer peixes e matéria orgânica. No meio do caminho encontramos o ganhamum e o uçá. Este último virou símbolo da Área Continental.
Apesar de ser uma das primeiras cidades brasileiras, Santos ainda tem muito a se descobrir, a se conhecer, a preservar e a mostrar. Na ilha, prédios, shoppings, hipermercados, teatros e cinemas, mas Santos não acaba no mar. A cidade floresce na serra, abrindo um mundo novo. É a Santos rural e caiçara. Santos de contrastes, contrastes que sempre marcaram sua história.
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