O tema cachorros na praia vem permeando diversas reuniões entre as secretarias de Estado e as câmaras municipais de diversas cidades brasileiras. Como estabelecer uma lei que regulamente os passeios de cães em parques e praias? Como agradar os proprietários de pet e, ao mesmo tempo, garantir a tranquilidade daqueles que preferem não conviver nos mesmos espaços?
No caso específico das praias, a questão se estende sobre a saúde do animal e a dos frequentadores do local. Para o animal, a questão é o calor, a água do mar no ouvido etc. Já para os frequentadores, a preocupação fica centrada nos coliformes fecais e doenças relacionadas à sujeira na areia, como o bicho geográfico, entre outras.
Um olhar para o exterior
Tive a oportunidade de ver em Miami uma praia demarcada em meio a outras praias, sem divisões físicas. Aquilo mexeu comigo. Principalmente, porque a areia era tão limpa e adequada quanto todas as outras. Ver os bichinhos e bichões brincarem na areia e correram para mar foi muito bacana.
Foi definida uma limitação de horário e placas com a lei orientam os frequentadores. Bingo! Com educação e respeito às normas estabelecidas, todos podiam aproveitar os passeios da melhor forma possível.
A alguns metros da praia ainda se encontra um parque reservado aos animais, com água, sacos plásticos e espaços generosos. Sinal dos tempos, onde a importância da “comunidade Pet” vem crescendo ano a ano.
No Brasil
A sociedade vem se mobilizando para pleitear espaços destinados aos passeios pet. Alguns baixo assinados começaram a surgir, assim como conversas com os vereadores locais.
Em São Paulo, por exemplo, diversas praças já possuem esta estrutura. Em São José dos Campos, interior do Estado, no Parque da Cidade foi criado uma área para que o proprietário do cachorro deixe seu animal enquanto usufrui das atividades locais.
Ainda veremos governantes tomarem a dianteira em nosso país e proporem soluções desta natureza que contemplem os desejos de seus eleitores.
Qual será a primeira cidade Pet Friendly do país?