Ao observar as ruas de Ilhabela, fica bastante nítido o potencial turístico que o município-arquipélago apresenta. Restaurantes, galerias, lojas, hotéis e pousadas compõem uma infra-estrutura moderna. Mas, o que muitos não sabem, é que algumas dessas edificações conservam vivos importantes momentos históricos. Por exemplo, os engenhos da Fazenda da Toca e o Engenho D’Água, que ainda exibem suas moendas e outros maquinários que produziram cachaça e melaço até os anos 80, remetendo-nos ao ciclo econômico da cana-de-açúcar, posteriormente substituído pelo ciclo do café.
O Centro Histórico de Ilhabela, conhecido como Vila, é o local que mais abriga construções antigas. Merece especial destaque à Igreja de Nossa Senhora D’Ajuda e Bom Sucesso e a antiga Casa de Câmara e Cadeia. Passear por Ilhabela é um convite que contrasta progresso com natureza exuberante, presente com passado. Sem dúvida uma harmonia perfeita aos mais diversificados gostos.
O estilo arquitetônico e o tipo de material utilizado em cada construção sempre indicaram características culturais e sociais de um povo. Com a chegada dos colonizadores, as rudimentares residências de pau-a-pique, cobertas com o sapé e mais tarde com telhas, capa e canal, também conhecidas como “casas caiçaras”, foram substituídas por casas feitas em pedra e cal ou pedra e barro implantadas na região pelos segmentos sociais com maior poder aquisitivo.
Nas regiões costeiras, as primeiras construções, após a chegada dos colonizadores, utilizaram as matérias-primas disponíveis no local. Muitos sambaquis foram destruídos por serem fonte de cal originado das conchas ali depositadas. Para a liga utilizavam também o óleo de baleia. Aos restos construtivos em pedra e cal verifica-se a presença de fragmentos de louça européia, oriunda de Portugal. E mais tarde com a abertura dos portos, a faiança Inglesa, ao lado de inúmeros recipientes de vidro, além de talheres e outros objetos de metal.
possui grandes beirais para a proteção das paredes de pauà- pique ou taipa das águas pluviais, fachadas lisas devido à impossibilidade do Bairro receber ornamentos, no máximo saliências ou faixas, janelas simples em guilhotina.
É uma construção que consiste em levantar paredes de barro, comprimidas com golpes de pilão entre placas de madeira. É uma técnica de origem árabe, ainda muito utilizada em climas secos.
Caracteriza-se pela mistura de estilos arquitetônicos do passado Fonte:Portal.prefeitura.so.gov.br criando uma nova linguagem que combina elementos da arquitetura clássica, medieval, renascentista, barroca e neoclássica, predominante desde meados do século XIX até as primeiras décadas do século XX. Do ponto de vista técnico, a arquitetura eclética também se aproveitou dos novos avanços da engenharia do século XIX.
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