O município de Caçador fica em Santa Catarina, às margens de um dos mais bonitos rios do sul do país, o rio Caçador, que dá nome à cidade.
A história do Brasil passa pelas ruas de Caçador, que faz parte de região oeste do estado, área que era reivindicada pela Argentina, em 1750, no Tratado de Madrid. A área também abrigou antigas civilizações como os Taquara, Umbu e Humaitá, o que foi confirmado por artefatos encontrados em vários locais, como facas de pedra, pontas de flechas, entre outros.
Com temperatura amena durante todo ano, há muito que conhecer na cidade, como o Parque Central José Rossi Adami, onde estão os museus do Contestado e da Rodoviária. Com longas trilhas para caminhada, é o local ideal para apreciar o pôr do sol. O prédio do Museu Histórico da Região do Contestado, cartão-postal da cidade, é uma réplica da estação ferroviária que existia na época do Contestado e conserva o principal acervo da Guerra do Contestado (1912-1916). Ao lado uma exposição permanente conta com uma maria-fumaça com dois vagões, documentos, objetos, fotografias e mapas da época, além de importantes materiais bélicos da Guerra e objetos dos índios xokleng e kaingang e de colonizadores que habitavam a região.
Caçador abriga duas áreas de proteção ambiental, que juntas somam 1.867,48 alqueires, formando a Reserva Florestal de Caçador.
Na Floresta Nacional de Caçador é possível ver o maior cedro vivo de Santa Catarina, com idade que poderia chegar aos 1.000 anos, 30 metros de altura, 3,6 metros de diâmetro e 7,8 metros de circunferência. Outra atração é a maior araucária do mundo, com 40 metros de altura, 7,7 metros de circunferência, 2,45 metros de diâmetro e idade estimada variando entre 600 e 900 anos. Localizada a 32 km do centro, no distrito de Taquara Verde, vale a pena ser visitada.
Mais próxima à cidade (6 km) está a Reserva Florestal do Contestado, onde também pode se ver árvores centenárias como araucárias, imbuias e cedros, entre outras.
Outro cartão-postal de Caçador é a Antiga Chaminé, construída na década de 40, que fez parte da indústria dos Irmãos Reichmann, que produzia palitos de dentes e de sorvetes. Hoje, o monumento é reconhecido como marco da indústria madeireira de Caçador.
Os mais românticos não podem deixar de conhecer a Ponte do Amor, com uma arquitetura diferenciada, típica na Europa medieval, e construída na década de 40. Foi ponto de encontro de casais apaixonados.
Outra ponte que deve ser visitada é a Ponte Antonio Bortolon. Construída originalmente em 1924, foi a primeira ponte sobre o rio do Peixe, ligando o então distrito de Rio Caçador ao Santelmo, na época subordinado ao município de Porto União. A ponte, toda em madeira, é coberta com tabuinhas de imbuia, uma das características da arquitetura colonial italiana.
Com muitas áreas abertas, como a Praça da Imbuiá, que abriga o Monumento à Madeira (o tronco de uma imbuia milenar), caminhar pela cidade é um bom programa.
Não se pode deixar a cidade sem passar pela Catedral São Francisco de Assis, que teve sua construção atual iniciada em 1938 e concluída somente 21 anos depois, em 1959.
Texto por: Patricia de Campos
Foto destaque por: Nina Pirola / Prefeitura Municipal de Caçador via turismo.cacador.sc.gov.br
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