Muita gente confunde as palavras “aguardente”, “cachaça” e “pinga”, achando que são sinônimos, porém não são. Aguardente é a bebida conseguida por meio da fermentação de vegetais doces; a cachaça é a bebida feita por fermentação apenas da cana-deaçúcar, e a pinga é o nome vulgar da cachaça.
O nome “pinga” foi dado pelos escravos que trabalhavam na última fase da fabricação da cachaça, a destilação. O vapor se condensava no teto e pingava. Apesar de egípcios, gregos e romanos já conhecerem o processo de fermentação, foram os árabes que descobriram a destilação e a espalharam pela Europa, originando o arak da Ásia, a grappa da Itália, o kirsch da Alemanha, a vodka da Rússia, o saquê do Japão e da China, o whisky da Escócia e a bagaceira de Portugal.
Então a técnica da destilaria aportou no Brasil com os primeiros colonizadores portugueses e, junto, a cana-de-açúcar, que é de origem asiática. Num engenho da Capitania de São Vicente, entre 1532 e 1548, descobriram o vinho de cana-de-açúcar – a garapa azeda. Ela ficava ao relento em cochos de madeiras para os animais, vinda dos tachos de rapadura.
É uma bebida limpa, em comparação com o cauim – vinho produzido pelos índios –, no qual todos cospem num enorme caldeirão de barro para ajudar na fermentação do milho, acredita-se. Os senhores de engenho passaram a servir o tal caldo, denominado cagaça, para os escravos.
Daí é um pulo para destilar a cagaça, nascendo aí a cachaça.
Fontes: www.alambiquedacachaca.com.br; Revista Superinteressante
A cachaça era um bom ingrediente para amaciar a carne do porco, que era dura, pois eram criados soltos e chamados de cachaços. Somente os escravos bebiam a cachaça, que era um trunfo nas mãos dos senhores, pois o líquido deixava-os menos depressivos devido à saudade que sentiam de sua terra natal. Em 1635, devido à sua popularidade em detrimento da bagaceira portuguesa, Portugal proibiu a fabricação e o consumo da cachaça. Mais tarde, com o fim da proibição, a cachaça contribuiu muito para a reconstrução de Lisboa que fora destruída no terremoto de 1755.
Quem vai ao interior, tem de experimentar uma boa cachaça, produto tipicamente brasileiro e produzido artesanalmente na Cachaçaria 2 Porteiras. Aproveite e prove os licores e os queijos.
Onde: Rodovia Fernão Dias, km 16.
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