A casa de Monet, um dos maiores nomes do impressionismo e das artes, fica na cidade de Giverny, França.
Filho de marceneiro, Oscar-Claude Monet nasceu em Paris, no ano de 1840, e por lá viveu até os cinco anos, quando a família mudou para Le Havre, na foz do rio Sena, norte da França. Desde cedo Monet sabia que a pintura era o caminho a trilhar e o fez com o incentivo de sua tia Maria-Jeanne Lecadre. Aos 11 anos de idade, entrou para a escola de artes e ganhou fama por suas caricaturas. A cidade de Le Havre deu oportunidade de Monet a praticar a pintura ao ar livre, com suas lindas praias. E foi justamente na praia que conheceu Eugène Boudin. Boudin, gênio e precursor do impressionismo, ensinou técnicas de pintura ao ar livre a Monet, iniciando-o no movimento impressionista. Depois de passar pela universidade, com certa decepção, foi estudar com Charles Gleyer e, junto com Gustave Courbet e Camille Pissarro, criaram a técnica de luz que é a maior característica do impressionismo.
Em 1863, Monet fez duas exposições consecutivas no Salão Oficial de Pintura de Paris com as telas Ponte sobre Hève na Vazante, Estuário do Sena, Vestido Azul e A Floresta Fontainebleu.
Entre aceitações, recusas e dificuldades financeiras, Monet casou-se com Camille Doncieux e com ela teve dois filhos.
Em 1883, já viúvo Monet muda para Giverny, onde passou a flertar com Alice Hoshédé, então casada. Após sete anos de troca de correspondência e com o falecimento do marido, Alice e Claude casam-se.
No final da vida, Monet desenvolve uma catarata, por ter passado sua vida pintando sob o sol. Entretanto, não parou de pintar, apenas substituiu alguns pigmentos por cores mais fortes.
O mestre Claude Monet veio a falecer em 1926 e está enterrado na Igreja Saint-Radegonde de Giverny.
A Casa de Monet, em Giverny, e seus jardins são geridos pela Fundação Claude Monet. É classificada como Monumento Histórico. Aqui, Monet viveu e pintou de 1883 até 1926. Após sua morte, o lugar ficou aos cuidados de Blanche Hoschedé (enteada e nora) até 1947, quando veio a falecer. Após 30 anos, a propriedade, em estado de abandono, passa a ser tutorada por Gérald Van der Kemp e sua esposa Florence que, por meio da Versailles Foundation-Giverny Inc., conseguiram doações para a sua completa restauração. Quando, em 1980, a Casa de Monet e seus jardins foram declarados públicos, foi criada a Fundação Claude Monet.
A própria casa em si, é uma obra, pintada com as cores da paleta de Monet, como o rosa das paredes, o verde das portas e outras cores de seu interior. Seus jardins foram sua principal inspiração, neles, Monet retratou suas maiores obras que ficaram conhecidas no mundo inteiro, como é o caso da tela A Ponte Japonesa.
Portanto, o processo de restauração seguiu técnicas rigorosas no que tange a recuperação das cores originais das paredes internas e externas e no traçado dos jardins e suas respectivas plantas e flores.
Ao visitar os jardins, podemos ver duas áreas diferentes. A primeira, denominada Clos-Normand, foi criada com flores plantadas em linha reta. A segunda, o Jardim D’Eau, com o desvio do rio Ru, Monet criou um jardim aquático onde colocou elementos japoneses, sua paixão.
Na Casa, está aberta à visitação: a cozinha, a sala de leitura, a despensa, as salas de estar e jantar, os quartos e a sala Blanche Hoschedé. A paixão de Monet pela cultura japonesa, fez com que o pintor adquirisse uma coleção de duzentas gravuras ukiyo-e, dos séculos XVIII e XIX, com obras de Utamaro, Hokusai e Hiroshige. No estúdio de Monet podemos comprar lembranças lindas que ajudam na manutenção do local.
Aqui, além de conhecermos a intimidade de um dos maiores pintores da humanidade, podemos refletir sobre a grandeza da natureza e do quanto ela nos influencia. Monet fez desse lugar uma obra de arte. Cada detalhe foi intensamente pensado para transmitir aconchego e plasticidade. Ao sentarmos à beira do lago e observarmos as ninfeias e as árvores que parecem derramar seus ramos como uma música a ser tocada, faz com que nossos olhos encham-se de lágrimas tamanha paz interior. Um cenário metodicamente criado por um gênio que como poucos soube captar a beleza da “luz” que nos cerca.
A cidade onde está a Casa de Monet, Giverny, pertence à Normandia, norte da França. Giverny tem uma área de 6,45 km² e possui cerca de quinhentos habitantes. Apesar da Casa de Monet ser seu maior atrativo, sua história é bem interessante, pois a cidade foi fundada com autorização do rei Carlos II, o Calvo (840 – 875), quando deu a posse dessas terras aos monges de Saint-Denis-le-Ferment. Uma das experiências mais interessantes é caminhar nas ruas estreitas ladeadas de construções em pedras. Bucólica, é uma volta à época medieval na tranquilidade atual. Vale sair da Casa de Monet e se permitir momentos de pura admiração.
Onde: Rue Claude Monet, 84 – Giverny.
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