O Circuito das Águas Paulista, composto por nove importantes cidades turísticas, está em busca da conquista da Indicação Geográfica na modalidade Indicação de Procedência para as cachaças produzidas na região. O processo para essa certificação iniciou-se neste ano com o apoio logístico do Sebrae e do Instituto Federal de São Paulo, e os resultados devem ser divulgados nos próximos anos.
As Indicações Geográficas projetam uma imagem associada à qualidade, à reputação e à identidade de produto ou serviço. Assim o registro pode conferir maior competitividade da cachaça nos mercados nacional e internacional, melhorando e ampliando a comercialização dos produtos ou a oferta de serviços.
Além disso, o registro ajuda a evitar o uso indevido por produtores instalados fora da região geográfica demarcada. A cana de açúcar da região tem excelente qualidade, sendo plantada numa área predominantemente montanhosa. Além disso, as nove cidades têm excelentes fontes de água mineral e um solo bastante fértil, com altas taxas de minérios, permitindo a produção de cana de açúcar de alta qualidade e cachaças excelentes.
De acordo com o Ibrac, o Brasil produz 800 milhões de litros de cachaça por ano, com movimentação de R$ 1,6 bilhão. O total exportado é de apenas 10 milhões de litros, equivalentes a US$ 21 milhões. As cidades do Circuito das Águas Paulista que serão impactadas com o alcance da Indicação Geográfica serão Águas de Lindóia, Amparo, Holambra, Jaguariúna, Monte Alegre do Sul, Lindóia, Pedreira, Serra Negra e Socorro.
São dezenas de produtores da região que terão seus produtos artesanais e, alguns orgânicos, devidamente certificados.
Informações: www.circuitodasaguaspaulista.sp.gov.br
Texto por: Agência com edição
Foto destaque por: Divulgação / CICAP