O Estado de São Paulo, no início do século XX, era praticamente coberto por plantações de café destinado à exportação, principalmente para os Estados Unidos. Com a queda da bolsa de Nova York em 1929, o Brasil e boa parte da Europa sofreram consequências inimagináveis, e a venda do ouro verde caiu vertiginosamente, deixando os cafeicultores com um estoque enorme apodrecendo; muitos se viram em situação falimentar.
O governo brasileiro tentou segurar o preço da saca do café, comprando dos produtores enormes quantidades e queimando-as, mas o estrago foi grande e não havia mais como recuperar os danos. Porém, o investimento na importação da mão de obra europeia valeu cada centavo, pois os imigrantes haviam trazido na bagagem o conhecimento de técnicas agrícolas imprescindíveis para reverter esse quadro.
Foram eles que conseguiram transformar as lavouras, produzindo frutas que até então por aqui só eram plantadas para consumo próprio.
Nativo da Europa, começou a ser cultivado no século XIII e se tornou popular no século XVIII com o desenvolvimento de novas espécies a partir do cruzamento do morango do Chile e do Fragaria virginiana dos Estados Unidos com o da região de Brest, na França. No Brasil, foi trazido por imigrantes italianos na década de 1930 e desenvolvido pelos imigrantes japoneses.
Como a espécie mais antiga conhecida pelo homem, a figueira tem seu destaque na história da humanidade. O figo talvez seja a fruta consumida há mais tempo, pois há registros pré-históricos a respeito na Grécia e na Ásia Menor.
E, mesmo nessa época, já era disseminada entre os povos do deserto, o Egito e a Itália. Considerada um símbolo de paz e harmonia, é muita citada em passagens bíblicas, talvez como expectadora da evolução da civilização humana. Chegou à Península Ibérica por meio da invasão árabe e posteriormente ao Brasil, no século XVI, onde passou a ser amplamente cultivada.
De origem asiática, foi introduzida na Grécia e depois na Península Itálica. Difícil de ser transportada e por conter altos índices de açúcar, sua fermentação era rápida. Não obstante, transformou-se em um produto gerador de grandes modificações sociais e econômicas para algumas civilizações ocidentais.
O produto fermentado era o vinho, que os romanos souberam muito bem aproveitar como nicho comercial. Era tão apreciado por todos que chegou a ter conotação espiritual, sendo regido por Osíris, Baco e Dioniso (respectivamente os deuses egípcio, grego e romano do vinho).
Também há registros no Antigo Testamento da existência de videiras na época de Noé e, no catolicismo, até os dias atuais, é consagrado como o sangue de Cristo. A videira chegou ao Brasil já com os primeiros colonizadores portugueses, mas foi apenas no século XX, com os imigrantes, principalmente italianos e alemães, que sua produção tomou vulto.
Brasileirinha por natureza, a goiabeira sempre foi amplamente consumida pelos povos indígenas. Quando os primeiros europeus a conheceram, pensaram que estavam no paraíso devido ao seu aroma.
De origem asiática, o caqui foi levado da China para a Índia e depois para o Japão, de onde se espalhou para o mundo. Na Grécia era chamado diospyros, que significa “alimento dos deuses”.
Foi introduzido no Brasil no final do século XIX, em São Paulo, e tornou-se popular a partir de 1920 com os imigrantes japoneses que conheciam muito bem as técnicas de cultivo. A planta se adaptou bem ao nosso solo e clima, tornando-se uma rentável atividade.
Predileto entre reis e rainhas, o pêssego era uma fruta de valor altíssimo nas cortes europeias. Mas sua história vem de mais longe. Originário da China, o pêssego é cultivado há pelo menos 4.000 anos e ficou conhecido pelo mundo ocidental por meio da Pérsia.
Um fato interessante é que essa fruta serviu de modelo a Auguste Renoir para poder pintar os seios femininos. No Brasil, o pessegueiro chegou por volta de 1530 na Capitania de São Vicente com mudas vindas da Ilha da Madeira, mas foi preciso aguardar a década de 1970 para alcançar status comercial.
No Circuito das Frutas podemos encontrar frutas o ano inteiro. Um verdadeiro reduto para os amantes destas doçuras naturais. Que, além de gostosas, são lindas por suas cores e formas. Apesar de cada cidade se destacar por essa ou aquela fruta, em todas elas encontramos todas as variedades regionais com a mesma qualidade e frescor.
-Mercados municipais
Sempre com arquitetura pitoresca, os Mercados Municipais contém boxes que geralmente vendem pescados, linguiças caseira, produtos japoneses e, principalmente, frutas frescas. Segue os endereços de cada um deles:
Atibaia – Praça Aprígio de Toledo, 110;
Itatiba – Avenida 29 de Abril, 35;
Jundiaí – R. Dr. José Roberto Basile Bonito, 50;
Morungaba – Avenida José Frare, 190.
–Sucos e Frutas Burch Restaurante
Há uma variedade enorme de frutas e sucos! São cerca de 30 tipos de frutas e mais de 100 combinações de sucos. Local de referência e ponto de encontro de motociclistas. Avenida José Luiz Mazalli, 113 – Louveira.
-Frutas Rondon
Rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto – s/n Km 69 – Jundiaí.
Avenida Humberto Cereser, 4801 – Jundiaí.
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