A cidade de Colombo fica no Paraná e tem a maior colônia italiana do estado. Passear pelas ruas e pela área rural parece uma viagem no tempo, um retorno ao fim do século XIX, quando imigrantes partiram do norte da Itália rumo ao Paraná. São museus e construções centenárias, imagens e traços arquitetônicos que traduzem a cultura e o modo de vida do pioneiro europeu.
Com natureza preservada, o turismo rural e o ecoturismo são fortes atrativos para quem visita a cidade. O Parque Municipal Gruta Bacaetava, patrimônio espeleológico mais próximo de Curitiba, é um local de fácil acesso, onde é possível visitar uma caverna de 200 metros de extensão. No interior dela, estão diferentes espeleotemas, como estalactites, estalagmites e travertinos.
O Parque Municipal da Uva, conhecido por ser palco da Festa da Uva, é uma ótima opção de lazer. O espaço oferece trilha, local para caminhada, tanque para pesca, playground, lanchonete e churrasqueiras.
Para conhecer a história dos imigrantes duas visitas são essenciais. O Memorial do Imigrante Italiano, a Casa Eugênio Mottin, é um lugar de memórias onde se encontram detalhes e objetos que retratam o cotidiano dos primeiros imigrantes italianos que chegaram ao município. Já o Museu Municipal Cristóforo Colombo, conhecido como o museu do colombense, guarda o acervo da cidade, desde os tempos indígenas até hoje. A construção é uma réplica da Societá Italiana di Mutuo Soccorso Cristóforo Colombo, onde eram realizadas aulas em italiano e consultas médicas. O local também servia como ponto de encontro dos primeiros imigrantes italianos.
De maioria católica, os imigrantes italianos deixaram um legado de fé no município. Essa religiosidade manifesta-se em belas obras arquitetônicas, como Igreja São Pedro – Nossa Senhora do Caravágio e a Igreja Matriz Paróquia Nossa Senhora do Rosário, que é uma réplica de uma igreja do norte italiano. Esculpido pela natureza, o Morro da Cruz é palco de celebrações religiosas a 1.200 metros de altitude.
Na área rural é possível ter experiências interessantes, unindo a interação com o meio ambiente e a cultura dos colonos italianos, com passeio à comunidade tradicional, visitas guiadas pelas propriedades e vinícolas, quase todas com pequenos restaurantes que servem a comida típica dos imigrantes e onde é possível comprar verduras direto da horta e produtos como vinhos artesanais, geleias, pães e doces. É possível também experimentar na prática o dia a dia das propriedades rurais – e, depois do trabalho na terra, vem a recompensa: cafés coloniais, pratos típicos e delícias feitas à base de frutas, legumes e verduras, lembrando, da melhor forma, que a Itália também é terra de comida boa.
Texto por: Patricia de Campos
Foto destaque por: SamirNosteb, via Creative Commons Attribution 3.0 Unported license, via Wikimedia Commons
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