Pertencente à região metropolitana de Lisboa, Cascais é elevada à categoria de Vila em 1364, separando-se da Vila de Sintra, em decreto do rei D. Pedro I de Portugal. Sua vocação para o turismo vem desde tempos remotos. Por suas belas paisagens, grande parte da elite encontrava na vila o lugar ideal para o lazer e descanso. E continua até os dias atuais, sendo um dos principais destinos turísticos de Portugal.
Como toda a região de Lisboa, Cascais é habitada desde a Idade Antiga, com muitos vestígios encontrados em várias regiões da Vila como na zona da Parede, no Murtal, entre outros. Na ocupação romana, Cascais era composta de vários e pequenos assentamentos dispersos, e de alguns complexos industriais como exemplificam as ruínas da Rua Marques Leal Pancada. Há também vestígios das ocupações dos visigodos e dos mouros.
Com a Reconquista, a Vila de Cascais desenvolveu ainda mais a agricultura, a pesca e o escoamento de produtos. E passou a ser mais protegida a partir das novas fortificações.
Centro Histórico
O Centro Histórico de Cascais é um verdadeiro museu a céu aberto. Suas ruas estreitas dão para praças ornadas com personalidades históricas, tão conhecidas por nós.
A praia dá o toque final na compreensão do cotidiano dos antigos moradores que não viam o mar como um lazer e sim como sua principal fonte de subsistência e, ao mesmo tempo, um perigo constante de invasões.
Forte (Restos) e Farol de Santa Marta
Construído no século XVII, a fortaleza tinha como objetivo proteger à zona da baía. Somente em 1864, foi desativada de suas funções militares e três anos depois, com a construção do farol, passou a sinalizar esta zona da costa, cruzando com o Farol de Nossa Senhora da Guia. Hoje no local funciona o Farol-Museu de Santa Marta, dedicado à história, ao patrimônio e à tecnologia dos fárois portugueses.