estas espécies são territorialistas, passando praticamente toda sua existência em espaço circunscrito, nadando entre as tocas formadas pelas rochas ou pelos buracos de coral onde também se abrigam. Peixes coloridos como salemas, budiões, pirangicas, frades, cangulos etc. Nesses conjuntos também encontramos polvos, cavaquinhas e lagostas. Exemplares:
– habitantes migratórios do alto mar ou navegantes das correntes marinhas apenas excepcionalmente se aproximam da costa. São os pesos pesados, os lutadores sensacionais e os moradores das águas azuis profundas que, eventualmente, são capturados por caçadores submarinos quando encontrados próximos à superfície, geralmente em águas bastante distantes da costa.
– também denominados peixes de corrida, são espécies pelágicas, migratórias de águas abertas que, ocasionalmente, passam próximas às áreas costeiras de águas mais profundas, como pontas de penínsulas, costões de mar batido, lajes e parceis. Geralmente constituídos por peixes fortes e combativos.
Cações ou tubarões:
Peixes das formações artificiais – as formações artificiais que acabam por se integrar ao mundo submerso constituem, passado algum tempo, verdadeiros oásis nas extensas planícies de areia do fundo marinho. São formadas pelos escombros de navios naufragados e pelos pilares das plataformas petrolíferas. Um verdadeiro ecossistema peculiar acaba criando em torno das colunas ou das ferragens, abrigando uma fauna variada, inclusive de peixes… “Um volumoso Mero poderá estar espreitando na porta de um antigo camarote povoado por polvos e anêmonas enquanto desliza na sua frente um portentoso tubarão mako espantando o cardume de olhos-de-boi.”
Fonte: “Caçadores Submarinos – Histórias, técnicas e conceitos”. Edgard O. C. Prochaska.
Corpo volumoso de cor parda- acizentada com faixas escuras verticais. Penetra em rios, estuários e maguezais. Chega, raras as vezes, a 400kg. Alimenta-se de lagostas, polvos e pequenos peixes.
Em cada punhado de areia da praia, vivem em média uns 7.000 seres de mais ou menos um milímetro de tamanho. Monstruosos na aparência, porém inofensivos ao homem. Alimentam-se de restos de animais e algas em decomposição. Formam um verdadeiro mundo sob nossos pés. “Em termos de taxionomia — a ciência que cuida da classificação das espécies —, pode-se dizer que a areia é um ambiente tão rico quanto a floresta amazônica”, segundo o zoólogo americano Robert Higgins, pesquisador emérito do Departamento de Invertebrados do Museu de História Natural da Smithsonian Institution, um dos maiores especialistas do mundo em meiofauna. O pouco que se sabe desses “animaizinhos” é que eles transformam a matéria orgânica decomposta em nutrientes, recicladores. A zoóloga Liliana Medeiros identificou 35 gêneros em uma praia da Ilha Anchieta e acrescenta que foram os primeiros animais pluricelulares da Terra. Vale a pena aprofundar no estudo da meiofauna, pois é por meio dela que os cientistas podem medir a poluição de nossas praias.
Fonte:http://super.abril.com.br/mundo-animal/animais-meiofauna-donos-praia-441137.shtml
é exatamente o mesmo animal. “Cação-anjo é o mesmo que tubarão-anjo e cação-martelo é o mesmo que tubarão-martelo, por exemplo. As pessoas costumam chamar de cação os tubarões pequenos, que são comercializados para o consumo de pescados, e usam a palavra tubarão para designar os animais maiores. “Biologicamente, não existe nenhuma diferença. A diferença é muito mais psicológica: cação é o que comemos e, tubarão é o que come a gente”, afirma o biólogo Otto Bismarck Gadig, da Universidade Estadual Paulista (UNESP), um especialista em tubarões. A palavra cação veio para o Brasil trazida pelos portugueses e foi citada inclusive na famosa carta que o escrivão Pero Vaz de Caminha mandou ao rei de Portugal, contando as novidades das novas terras descobertas pelos portugueses no ano de 1500.”
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/home/
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