Associação Afroketu
Desde 2001 a Associação Afroketu atua no bairro Morrinhos, incentivando seus alunos a conhecerem e entenderem a cultura afro-brasileira. Com um repertório de danças bem montado e com figurino colorido e muito bem acabado, os participantes do grupo fazem suas apresentações em eventos promovidos pela AFAG, Secretaria do Meio Ambiente, Conselho Municipal da Comunidade Negra de Santos e também a pedido de outros municípios da região. Todo o trabalho do Grupo é realizado mediante pesquisas e estudos sobre as raízes africanas da cultura brasileira.
O capoeirista Alberto José de Freitas, mais conhecido como “Mestre Sombrinha”, reside em Guarujá desde 1968 e há mais de 20 anos transmite seus conhecimentos no esporte, para crianças, jovens e adultos, na Associação de Capoeira Grupo Senzala, em Vicente de Carvalho. O esporte começou a fazer parte de sua vida quando ele era apenas um garoto. Aos 10 anos, mesmo sem conhecer os nomes dos golpes, já treinava com os amigos em Itajuípe, na Bahia. Em 1964, Sombrinha deixa sua cidade natal e quatro anos depois chega em Guarujá.
Aqui, ele conheceu “Mestre Sombra” e, em 1980, inaugurou a Associação de Capoeira Grupo Senzala. Desde então, Mestre Sombrinha já foi inúmeras vezes para os Estados Unidos participar de encontros e conferências sobre a modalidade. Com a capoeira aprendeu muito mais do que se esquivar dos adversários. Ao invés disso, o professor vê no esporte uma importante ferramenta para lutar pela preservação da cultura afro-brasileira e reduzir as desigualdades sociais.
O professor, hoje conta com muitos alunos e trabalha com pessoas de todas as idades. Segundo ele, já a partir dos dois anos de idade é possível começar a aprender os primeiros golpes desta arte marcial de origem africana.
Fundado em 1973, pelos saudosos Mestre Zacarias e a Baronesa Esther Karwinsky. O Grupo de Guarujá, hoje coordenado por Edmilson Epifânio Mendes, busca reproduzir as tradições dessa dança de origem europeia que se instalou em Sergipe, nordeste brasileiro, no período colonial. Reisado é uma dança natalina em comemoração ao nascimento do menino Jesus e em homenagem aos Reis Magos.
Antigamente era dançado às vésperas do Dia de Reis, estendendo-se até fevereiro para o ritual do “enterro do boi”. Atualmente, o Reisado é dançado também em outros eventos e em qualquer época do ano.
É formado por dois cordões que disputam a simpatia da plateia e são liderados pelos personagens centrais: o “Caboclo” ou “Mateus” e a “Dona Deusa” ou “Dona do Baile”. Também se destaca a figura do “Boi”, cuja aparição representa o ponto alto da dança. Os instrumentos que acompanham o grupo são o violão, sanfona, pandeiro, zabumba, triângulo e ganzá. O Reisado tem como característica o uso de trajes de cores fortes e chapéus ricamente enfeitados, com fitas coloridas e espelhinhos.
O grupo Afoxé Motumbaxé, que em língua africana significa “afoxé” – dançando e cantando e “motumbaxé”- abençoados, foi fundado em 2009 por Fábio Eduardo, Adônis Xavier e Wilson Barbosa, três amigos preocupados em difundir a riqueza da cultura, a religião e os conhecimentos africanos deixados por seus ancestrais em nossa sociedade.
Hoje o grupo conta com mais de 300 membros que se reúnem para os ensaios na casa de candomblé Asé Obirin Odé e expressam sua cultura através da dança em desfiles e apresentações em várias cidades da Baixada Santista. O Afoxé Motumbaxé é o grupo que abre e fecha os desfiles de carnaval, abrindo passagem para as escolas de samba.
Grupo formado por senhoras da “Melhor Idade” que, em suas apresentações, buscam resgatar as raízes de nossa história através da dança, além de elevar a autoestima de todas as participantes. A coordenação, coreografia e figurino ficam a cargo da conhecidíssima Dadá, que pesquisa e estuda o tema a ser desenvolvido para representá-lo com a maior fidelidade possível. Na época da escravidão, os coronéis enriqueciam com suas fazendas de café, a custa do árduo trabalho dos negros. Estes, para espantarem o cansaço e dor de seus corpos, cantavam e dançavam quando estavam plantando e colhendo o café.
A festa da colheita era um acontecimento muito festejado e alegre, um momento em suas vidas onde podiam cantar e dançar livremente entre eles até o amanhecer. E foi assim que começou a se configurar essa tradicional dança, onde a coreografia se baseia em exprimir todo o sofrimento desse trabalho até o momento em que eles peneiram o café.
Associação de Folclore e Artesanato de Guarujá “Baronesa Esther Karwinsky” – AFAG foi constituída em 1977, como entidade sem fins lucrativos, com o objetivo de divulgar o folclore nacional e a cultura popular, promover pesquisas folclóricas, publicações e apoiar grupos folclóricos autênticos e artesãos locais e regionais. A AFAG foi presidida desde a sua criação até o ano de 2003, pela sua fundadora Baronesa Esther Sant’Anna de Almeida Karwinsky que contou com a preciosa participação da saudosa Marlene Maria dos Reis Rodrigues que foi uma das grandes incentivadoras da divulgação da cultura afro.
Posteriormente, no período de 2004 a 2007, pela professora Célia Gonçalves e, atualmente, pela produtora cultural, Sônia de Oliveira Lima, filha de tradicional família de Vicente de Carvalho, que por sua trajetória profissional, tornou-se membro da AFAG e, junto com a diretoria, trabalha com muito afinco e dedicação, visando o fomento e a divulgação do folclore nacional, regional e local.
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