O município paranaense de Francisco Beltrão está entre as grandes cidades do estado, com o ritmo de cidade pujante, mas que guarda muito de suas histórias e tradições.
A Capela da Pedra, datada de 2011, foi construída com cerca de 30 mil pedras tipo basalto, de 35 kg a 40 kg cada e trazidas do Rio Grande do Sul. A parte interna da igreja também chama a atenção dos visitantes. É toda feita em pedra, com um altar em madeira entalhada.
A cidade conta com vários parques ambientais, como o da Boa Vista, Cidade Norte, Jorge Backes e o Lago das Torres, que são redutos verdes e com espaço para lazer.
A Rua Maranhão se tornou um atrativo da cidade,onde a copa das árvores forma um “túnel” verde, onde no período da florada as tipuanas soltam suas flores formando um tapete amarelo.
Ainda na região central, um dos pontos mais visitados pelos turistas é a Torre da Concatedral, com 100 m de altura. Possui um elevador panorâmico e dois mirantes que oferecem uma bela vista da cidade, além dos quatro relógios com iluminação em LED e um sino eletrônico em seu topo.
O Museu da Colonização fica no Parque de Exposições Jayme Canet Jr. e é um patrimônio histórico, arquitetônico e cultural de Francisco Beltrão. A casa é uma construção de madeira remanescente da década de 1950, período da colonização do sudoeste do Paraná pela CANGO – Colônia Agrícola Nacional General Osório, que foi instituída pelo Presidente Getúlio Vargas. O acervo é formado de 380 peças, basicamente utensílios domésticos e ferramentas agrícolas do período de 1940 a 1960.
O turismo rural é bastante procurado pelos turistas que passam pela cidade. O Don Juan Alambique e Cachaças, por exemplo, produz desde 2011 uma das melhores cachaças artesanais do país, com muitas premiações ao longo dos anos.
O roteiro Caminhos do Marrecas oportuniza estar em contato com a paisagem, de caminhar no meio à natureza, degustar vinhos elaborados com um minucioso processo de vinificação, provar as deliciosas geleias, os melados, as grapas e os licores caseiros produzidos através da agricultura ecológica. As mesas são fartas com antigas receitas, mantidas em segredo, que representam o patrimônio e o orgulho das famílias italianas ali estabelecidas.
Fechando a visita, vale uma passadinha na Praça dos Pioneiros, onde está o Monumento ao Pioneiro, que celebra o Jubileu de Ouro de Francisco Beltrão entre 1952 a 2002, e retrata as famílias que vieram principalmente do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, abrindo caminho e colonizando a região, amparadas em grande número pela CANGO.
Texto por: Patricia de Campos
Foto destaque por: Marcelo Ortolan, via Creative Commons Attribution 2.5 Generic license, via Wikimedia Commons
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