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Junto com a armada de Martim Afonso, estava o fidalgo e explorador português Brás Cubas, que recebeu terras (sesmarias) na Capitania de São Vicente. Onde hoje é a Rua Visconde do Rio Branco, 48, Brás Cubas fundou a Vila de Santos e também a primeira Santa Casa do Brasil.
Muitos atribuem o nome da cidade pelo nome dado à Santa Casa de Misericórdia de Todos os Santos. Outros historiadores dizem que o nome Santos já fora decidido pelo navegador português João Dias de Solis, que, a serviço da Espanha, passou por aqui em 1515 no dia dos Santos Inocentes. Controvérsias à parte, o que se originou foi uma cidade com grande história, sede de acontecimentos importantes que marcaram a trajetória do país.
O que se viu desde o começo foi um progresso de construções que partiram do marco chamado Outeiro de Santa Catharina, local da fundação, e se expandiu até o bairro do Valongo. A foto ao lado mostra a rocha que é o resto do Outeiro de Santa Catharina e foi sobre este Outeiro que Brás Cubas lançou os fundamentos d’esta povoação, fundando ao mesmo tempo, época de 1543, o Hospital de Misericórdia, sob a invocação de TODOS OS SANTOS, que deu o nome a esta cidade e primeira instituição pia que se estabeleceu no Brazil
Como nessa região não havia pau-brasil, os colonos construíram engenhos de cana-de-açúcar como os de Madre de Deus de Pero de Góes, situado na área continental; o engenho São João, de propriedade de José Adorno, localizado na saída da cidade, e o engenho de São Jorge dos Erasmos, na zona noroeste atual.
Engenho dos Erasmos
Engenho São Jorge dos Erasmos – De sociedade com Martim Afonso, Pero Lopes de Souza, Francisco Lobo, Vicente Gonçalves e a família belga Scheltz, em 1534, fundaram o Engenho dos Erasmos. Com a saída de Martim Afonso, o engenho passou a ficar somente com Van Hielst e Erasmos Scheltz. Até o século XVIII, século do fim de suas atividades, esse engenho produziu cana-de-açúcar para exportação, rapadura e aguardente. As instalações englobavam uma fábrica, o escritório da administração, residências e senzalas. O terreno do engenho foi adquirido em 1943 por Otávio Ribeiro de Araújo, que loteou as terras e doou as ruínas à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
O fim do ciclo da cana-de-açúcar na região foi devido à concorrência dos engenhos do Nordeste do Brasil.
Fonte: citrus.uspnet.usp.br/engenho
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