Dia dos Namorados
Como é gostoso comemorar o Dia dos Namorados. A tradição dessa data vem de muitos e muitos séculos. Tudo começou quando, na Roma Antiga, acontecia o festival em homenagem a XV Kalendas Martias, a loba que amamentava Rômulo e Remo, gêmeos que fundaram Roma. Os festejos eram realizados em Lupercal, monte Palatino, que era uma das sete colinas de Roma. Em meio a sacrifícios animais, eram feitas a purificação da cidade e a renovação de seus líderes espirituais.
Essa festa pagã durou por muitos séculos, inclusive no tempo de Júlio César, até o fim do Império romano e sua cristianização. Chegou a ser proibida pelo papa Gelásio I, em 494 d.C.. Mais tarde a igreja a transformou em um festejo em homenagem a São Valentim.
São Valentim
Em uma insana atitude, o imperador Cláudio II, entre 268 e 270 d.C., proibiu o casamento para que os homens se alistassem mais facilmente no exército. Entretanto, o então bispo Valentim, continuava a realizar, em segredo, os casamentos, contrariando a ordem de Cláudio. Quando descoberto, Valentim foi preso e depois assassinado e decapitado. Na prisão, o bispo recebia flores e cartas de jovens românticos que queriam se casar. Um caso emblemático foi o da filha cega de um carcereiro, Artérias, que, ao visitar Valentim se apaixonou por ele e, milagrosamente, recuperou a visão. Em uma carta a Artérias, o bispo assinou: “de seu Valentim”.
O crânio de São Valentim está abrigado na Igreja de São Jorge, na cidade de Monselice, Itália. Em 2017, o brasileiro Cícero Moraes, conseguiu reconstituir o rosto de São Valentim em 3D, um projeto do Museu de Antropologia da Universidade de Pádua, da Igreja São Jorge de Monselice e da Arc-Team.
Datas comemorativas
Como a morte de São Valentim ocorreu em 14 de fevereiro de 270 d.C., os países ocidentais comemoram o dia dos namorados nessa data chamada de “Valentine’s Day”. No entanto, no Brasil a data é 12 de junho, estabelecida em 1948, por conta da aproximação do dia de Santo Antônio, santo casamenteiro.