A presença da religião é um traço marcante da colonização brasileira, pois era uma forma dos colonizadores, que estavam tão distante de sua terra natal, não sentirem- se tão isolados em meio a culturas tão diferentes às suas como a dos indígenas. Estado e Igreja andavam juntos e o crescimento das cidades girava em torno das ermidas. Tanto é que o primeiro estágio de um povoado era o de capela, depois capela curada.
Ao longo da segunda metade do século XVIII, formou-se um povoado na região central da Ilha de São Sebastião – que então pertencia ao território da Vila de São Sebastião.
Esse povoado foi elevado à condição de capela por volta de 1785. Isso só foi possível graças ao vigário de São Sebastião, o padre Manuel Gomes Pereira Marzagão que, naquele local, mandou erguer uma capela em louvor a Nossa Senhora D’Ajuda e Bom Sucesso. Outros núcleos populacionais foram formados como o da capela de Conceição, na praia da Armação.
Muitas devoções, principalmente as que homenageavam Nossa Senhora, chegaram às colônias com as expedições marítimas organizadas pela coroa portuguesa. Visavam abençoar a saída de militares e marinheiros que iriam enfrentar os mistérios do mar aberto. Perpetuaram-se assim, as invocações de origem portuguesa à Nossa Senhora da Boa Esperança, do Amparo, da Boa Viagem, D’Ajuda, dos Navegantes, entre outras.
No caso de Nossa Senhora D’Ajuda, o título tem a ver principalmente com o momento da morte de Cristo na cruz. Enquanto ele oferecia sua vida pelos homens, Nossa Senhora ajudava os pecadores. Como já foi dito anteriormente, por volta de 1706 foi erguida pelo vigário Manuel Gomes Pereira Marzagão a capela Nossa Senhora D’Ajuda e Bom Sucesso, que, por esse motivo, tornou-se a padroeira do município. Atualmente, situa-se numa colina, com uma vista privilegiada aos pés do morro do Baepí na Vila.
O seu interior é amplo, com 40 metros de comprimento por 10 metros de largura. O piso de mármore é procedente da Espanha, Minas Gerais e Santa Catarina. Possui forro pintado a óleo que reproduz Nossa Senhora D’Ajuda. O ornamento com réplica exata da antiga Igreja da Sé, em São Paulo, complementa a decoração junto aos trinta e cinco degraus que conduzem à igreja com as imagens de São Sebastião, São Benedito e São Paulo em suas laterais. Foi reformada em meados do século XX por Alfredo Oliani.
No seu interior guarda-se um belo painel dedicado a Nossa Senhora D’Ajuda. Todo ano, no dia 2 de fevereiro, tem início a festa da podroeira, que se estende por todo mês com festas, quermereses e comidas típicas.
É um monumento em estilo colonial construído entre 1697 e 1718, pelos escravos. Eles utilizaram como principal material a pedra, conchas e o óleo de baleia. Foi inaugurada no ano de 1806 e reformada em meados do século XX por Alfredo Oliani, misturando o barroco com o seu estilo original. No seu interior, guarda-se um belo painel dedicado a Nossa Senhora D’Ajuda e Bom Sucesso.
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