Um lugar paradisíaco, de 193 km², um arquipélado com trezentas ilhas e imensas possibilidades de diversão e contemplação de praias, além de matas deslumbrantes. Foi palco de disputas entre portugueses e tupiniquins, de um lado, e franceses e tamoios de outro, que só acabaram em 1567. Ilha Grande foi ocupada, em 1711, pelos carmelitas, na sesmaria “A Tapera” de Manoel Pinto Guedes. Somente em 1726, é que Paraty e Angra dos Reis, juntamente com a Ilha Grande, passaram à Capitania do Rio de Janeiro por ordem do governador-geral Luís Vahia Monteiro, “o Onça”.
A descoberta do ouro nas Minas Gerais transformou a Ilha em um grande eixo de ligação entre o continente e o porto do Rio de Janeiro, mesmo com a construção de vias terrestres. Esse crescimento deu impulso a uma ocupação mais ordenada da ilha, com a construção de engenhos de cana-de-açúcar, como os de Antônio Matos, Antônio da Cunha e José Rodrigues, e grande movimentação de cargas. Essa importância estratégica tornou urgente a construção de um forte.
O café e o movimento de cargas foi outro momento intenso em Ilha Grande, tanto é que a fazenda de café (outrora de açúcar) Dois Rios era uma das mais ricas da região, com 135 escravos oriundos do Congo e de Moçambique, registrados em 1857. A riqueza era tal que, em 1871, a Ilha Grande era a freguesia mais importante e com a maior população de livres e escravos. Um grande impacto econômico resultou da abolição da escravatura e da Proclamação da República.
Formada pelas ilhas dos Macacos, Comprida e Redonda, esta “lagoa” está localizada na Freguesia de Santana, no norte de Ilha Grande. É o santuário dos mergulhadores por suas águas límpidas e fauna exuberante.
Como chegar: de barco que sai da Vila do Abraão, passa por Palmas, Enseada das Estrelas, Bananal, Sítio Forte e Araçatiba.
Considerada uma das dozes praias mais perfeitas do planeta pela revista internacional Travel + Leisure. Totalmente preservada, mar azul translúcido, areia branca, pitangueiras e abricoteiros, compõem o cenário paradisíaco.
Como chegar: de barco da Vila do Abraão até a praia do Pouso e pegar a trilha T11.
Onde: Vila Dois Rios – Ilha Grande
Presos famosos
Graciliano Ramos
Preso político por ter participado da Intentona Comunista em 1935, escreveu “Memórias de um Cárcere” descrevendo o cotidiano dos presidiários.
Nelson Rodrigues Filho
Preso político na ditadura militar de 1964
Fernando Gabeira
Preso político da ditadura militar.
Lúcio Flávio
Preso político da ditadura militar
O lazareto era dividido em três pavilhões, cada um correspondente à classe social dos passageiros. Havia restaurante, armazéns e um departamento para cuidados dos doentes. Aqui, Dom Pedro II e a família imperial partiram para o exílio no navio Alagoas, rumo à Europa. O lazareto funcionou até 1913.
No governo de Getúlio Vargas, foi transformado em presídio. Foi demolido em 1954 com tiros de canhão, a mando do governador Carlos Lacerda.
Suas ruínas, em meio à mata, dão uma dimensão do lugar por onde passaram pessoas importantes como Orígenes Lessa, preso político por ter participado da Revolução Constitucionalista de 1932, que escreveu no próprio presídio Não há de ser nada e Ilha Grande, onde narra os dias amargos ali vividos.
Onde: Vila do Abraão.
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