Por Carla Pastori e Caroline Maki
Desta vez, o destino escolhido foi o Estado mais novo de nosso país, o Tocantins. A viagem foi dividida em duas partes que, por assim dizer, consideramos completamente opostas, pela fama que têm: enquanto o Parque Estadual do Jalapão é destino nacionalmente conhecido – já foi até cenário de novela global, com infraestrutura razoável, e explorado por mais de uma centena de agências de ecoturismo, as Serras Gerais são ainda um paraíso escondido, havendo pouco mais de dez receptivos que operam na região. Para se ter uma ideia, um balanço realizado pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) mostra que só as dunas do Jalapão receberam, em 2018, mais de 32.000 turistas. Por outro lado, a agência estadual de turismo estimou que cerca de 200 pessoas apenas visitaram as Serras Gerais em 2018. Que diferença!
Fotograficamente falando, já sabíamos as paisagens pitorescas que encontraríamos no Jalapão e até quais fotos queríamos fazer, enquanto as Serras Gerais eram um mistério, com uma foto aqui, outra ali, que havíamos visto poucas vezes nas redes sociais.
Vamos iniciar a primeira parte do relato falando do Jalapão. A segunda parte, das Serras Gerais, vai ser assunto de um próximo post.
DIA 1 NO JALAPÃO – CÂNION SUSSUAPARA E PEDRA FURADA
Explorar o Jalapão não é uma missão difícil, já que, como dissemos, há centenas de agências em atividade, em geral oferecendo roteiros de 3 a 8 dias, em um circuito mais ou menos padronizado, que normalmente sai de Palmas e passa por três municípios, nesta ordem: Ponte Alta do Tocantins, Mateiros e São Félix do Tocantins. Nada impede que se vá por conta própria, necessariamente em veículo 4×4, mas para quem não está acostumado a dirigir em estradas de terra, em condições não muito boas em muitos trechos e ainda por cima pouco sinalizadas, é uma comodidade deixar essa parte por conta de um condutor ou guia. Certamente ganhamos em agilidade, rapidez e, de quebra, enquanto alguém dirige por nós, podemos apreciar toda a exuberância das paisagens que se descortinam aos nossos olhos a cada minuto.
O nosso roteiro pelo Jalapão foi elaborado pelo guia fotográfico e amigo Weverson Paulino, fundador da empresa Namuchila Fotografias (www.namuchila.com e no Instagram @namuchila), criada com o intuito de proporcionar a todos os amantes da fotografia experiências diferenciadas em lugares de beleza única. Graças ao planejamento cuidadoso, desde o roteiro até a alimentação e hospedagem, não precisamos nos preocupar com absolutamente nada, a não ser carregar nossos equipamentos fotográficos e aproveitar o melhor momento, a melhor luz, um ângulo diferenciado para exercitar o olhar e fazer nossos clicks.
De Palmas, a bordo de um 4×4 pilotado pelo guia Paulo Roberto, da agência Encantos do Jalapão, saímos em direção a Ponte Alta do Tocantins, a cerca de 200 km de distância, no primeiro dia de nossa expedição. Se for possível sair de Palmas de manhã bem cedo, dá para fazer uma primeira parada no distrito de Taquaruçu, uma espécie de refúgio a apenas 40 km da capital, de clima ameno e repleto de lindas cachoeiras, como a da Roncadeira e do Escorrega Macaco, para citar as mais conhecidas.
O primeiro atrativo que visitamos no Jalapão (embora ainda fora do Parque) foi o Cânion Sussuapara. Uma trilha curtinha a partir do estacionamento, mais uma escadaria de madeira, e estamos dentro de uma fenda sombreada de cerca de 12 m de profundidade, cujas paredes úmidas e cobertas de musgos e plantas garantem um frescor gostoso, em contraste com o entorno tão quente e seco. As raízes da vegetação lá do alto formam uma linda cortina, muito fotogênica (vamos repetir esta palavra várias vezes ao longo do texto!), e o caminho até o fundo do cânion é feito em meio a areia, pedras e pequenas poças de água límpida. Uma parada realmente abençoada depois de enfrentar uma sacolejante estrada de terra, cheia das chamadas costelas de vaca.
Nossa próxima parada neste dia foi a famosa Pedra Furada, um imponente afloramento de arenito que se destaca na paisagem, com três arcos de pedra onde as pessoas fazem fila para tirar fotos e garantir sua melhor selfie. Mesmo em agosto, fora da altíssima temporada das férias de julho, o local estava lotado e foi preciso muita paciência para fazer fotos no local. Novamente citando Sebastião Salgado, que nos ensina que “Quem não gosta de esperar não pode ser fotógrafo”, ficamos ali, firmes e fortes, em meio à multidão, para fotografar e ao mesmo tempo apreciar uma vista esplêndida e um dos mais bonitos pores do sol do nosso país.
E o melhor de tudo foi que, assim que o sol se pôs, a turma toda debandou e aí sim, tivemos o local somente para nós, para curtir um espetáculo que todos os outros perderam: a magia das cores do céu depois que o sol já mergulhou abaixo do horizonte, as texturas incríveis nos paredões da Pedra, a visita inesperada de araras azuis, a algazarra de papagaios e maritacas que fazem dali a sua morada. As fascinantes cores e sons da natureza, para fechar o dia com chave de ouro! Neste dia pernoitamos na Pousada Águas do Jalapão, em Ponte Alta: muito confortável, comidinha boa, dá para ficar na beira da piscina até 22:00, tomando caipirinha de açaí!
DIA 2 NO JALAPÃO – CACHOEIRA DA VELHA E DUNAS DO JALAPÃO
No segundo dia de expedição, saímos cedo em direção à Cachoeira da Velha. É um trecho muito, mas muito longo mesmo, de estrada de terra. Tanto é que o nosso guia Paulo nos disse que muitas agências já não levam os turistas ao local. Porém, embora tenha sido muito cansativo, consideramos que seja um atrativo imperdível. Depois de tanta estrada poeirenta, só visualizando a secura do cerrado pela janela do carro (inclusive muitos pontos de queimadas ao longe), é surpreendente quando nos deparamos com a grande dimensão da cachoeira e sentimos a força da vazão de suas águas.
Não é por menos que a Cachoeira da Velha seja chamada de mini Foz do Iguaçu. O banho não é permitido, mas há a opção de fazer rafting no local. Quem não quer se aventurar pode contemplar a cachoeira de diversos pontos a partir de uma passarela suspensa, muito bem estruturada e conservada. Sem dúvida um local que rende altas fotos!
Saindo da Cachoeira da Velha, é possível fazer uma parada à beira do Rio Novo. Bancos de areia formam pequenas praias onde podemos alongar o esqueleto antes de pegar mais estrada de terra para os próximos atrativos. As prainhas são deliciosas e para quem quiser fazer uma pausa mais tranquila para aproveitá-las, fotografar sem pressa e tomar um bom banho de águas refrescantes, uma dica é fazer um piquenique no local. Nós optamos pelo almoço oferecido em um restaurante da comunidade quilombola do Rio Novo – uma forma que o visitante tem de valorizar e incentivar o empreendedorismo da população local. Nesta pequena comunidade, também dá para experimentar sorvetes de sabores de frutas típicas regionais e comprar artesanato de capim dourado.
Após o almoço, mais sacolejadas dentro do carro em direção às famosas Dunas do Jalapão, não sem antes fazer paradas estratégicas para reproduzir duas fotos icônicas de paisagens do Parque: o Morro Saca Trapo e sua silhueta peculiar, visto da estrada de terra, e a Lagoa do Jacaré, com uma fileira de buritis alinhados às suas margens e a fotogênica Serra do Espírito Santo ao fundo.
Já no final da tarde, chegamos às belíssimas dunas do Jalapão, formadas pela erosão da Serra do Espírito Santo e moldadas pelos ventos, ao longo de milhares de anos. Há uma curta trilha de areia, com passagem por um brejo e um rio bem raso, para se chegar aos pés das dunas, e depois um caminho demarcado pela lateral, para reduzir o impacto ambiental de tanta gente subindo até a parte mais alta. O local é o paraíso para qualquer amante da natureza e da fotografia. Dificilmente uma foto tirada nas Dunas dá errado! Para onde quer que se olhe, a vista é maravilhosa e a luz do entardecer nos permite brincar com as cores e as texturas das areias. Mais um pôr do sol inesquecível para a nossa coleção – não é um privilégio colecionar pores do sol?!?! Depois deste dia intenso, nosso pernoite foi na cidade de Mateiros.
DIA 3 NO JALAPÃO – CACHOEIRA DO FORMIGA E FERVEDOUROS BURITIZINHO, MACAÚBAS E BELA VISTA
Havia a opção de madrugarmos no terceiro dia para subir a Serra do Espírito Santo e apreciar o nascer do sol lá do alto. Uma subida íngreme de cerca de 1 km, em terreno pedregoso, até o primeiro mirante, mais 3 km até um segundo. Seria uma boa quebra na rotina de longos trajetos dentro do carro. Porém, preferimos descansar e mesmo não tendo que madrugar, partimos bem cedo da pousada para conhecer a Cachoeira do Formiga.
Fomos os primeiros a chegar e pudemos fazer várias fotos antes que lotasse. Sim, a cachoeira lota, tamanha a sua popularidade! E não é de se admirar, pois as suas águas verdes e cristalinas são de uma beleza ímpar, e sua temperatura agradável é um convite para passar um bom tempo só na curtição. Além do poço principal, um pouco mais abaixo, há uma pequena piscina natural também ótima para curtição e que dá pé para quem não sabe nadar.
Depois da Cachoeira do Formiga, chegou a hora de pegar mais estrada de chão para conhecer os famosos fervedouros do Jalapão. Antes fizemos uma parada na Comunidade do Mumbuca, para conhecer o artesanato de capim dourado, uma das principais fontes de renda da população local. Como até aqui praticamente só fizemos os trajetos de carro, infelizmente não foi possível ver o capim dourado crescendo naturalmente em meio à vegetação do cerrado tocantinense. A colheita ocorre em setembro e deve ser muito interessante poder acompanhá-la. A linda Adjane (@adjanealvesgmail.c) nos mostrou diversos objetos de decoração, bolsas e bijuterias feitos com capim dourado e, com um misto de timidez e desenvoltura, também modelou para nossas lentes.
Na sequência da viagem, fomos conhecer o Fervedouro do Buritizinho, considerado um dos mais belos, e o Fervedouro Macaúbas, o caçula do Jalapão. Ah, os fervedouros! Uma atração tão peculiar do Jalapão! São nascentes cujas águas vêm de rios subterrâneos e ressurgem com uma certa pressão, de modo que é difícil afundar quando entramos no olho d’água. Suas cores são espetaculares, variando de azul piscina a verde esmeralda. São rodeados por uma vegetação exuberante – sempre vimos bananeiras – o que os torna ainda mais fotogênicos. Por questão de preservação, há um limite de pessoas que podem entrar por vez, dependendo de suas dimensões, e recomenda-se não usar protetor solar e repelente. Em geral, é permitido que cada grupo permaneça por 20 minutos nos fervedouros; é comum ter fila para entrar!
Já no primeiro que visitamos, o do Buritizinho, a experiência foi incrível e soubemos ali que os fervedouros seriam as estrelas da viagem, tanto no quesito fotogenia como pura diversão. De um azul e transparência impressionantes, este fervedouro, diferentemente dos outros, tem um formato mais estreito e alongado, e é um pouco mais fundo. Já no Macaúbas, demos sorte e pudemos ficar muito mais tempo do que o estabelecido, não só fotografando como também curtindo a sensação deliciosa de flutuar em suas águas.
O pernoite neste terceiro dia foi em São Félix do Tocantins, na Pousada Bela Vista, onde fica o Fervedouro Bela Vista, o maior do Jalapão, com cerca de 15 m de diâmetro e uma água incrivelmente azul e cristalina. Além de um deque de madeira na frente da “piscina” do fervedouro, tem também um mirante, de onde é possível tirar boas fotos.
A opção de hospedagem nesta Pousada nos trouxe oportunidades sem igual e recomendamos muito a experiência. Os quartos são enormes, claros e bem arejados. Há um restaurante onde é servido um bom café da manhã, almoço e jantar. E o melhor, o fervedouro fica à disposição exclusiva dos hóspedes durante toda a noite e de manhã cedinho, o que é uma grande vantagem, visto que é um dos mais concorridos do Jalapão. Imaginem ficar boiando nas águas do fervedouro, no total silêncio da noite e admirando um céu estreladíssimo – uma experiência quase surreal.
DIA 4 NO JALAPÃO – FERVEDOURO DO ALECRIM, CACHOEIRA DAS ARARAS, CHEGADA AO JALAPÃO ECOLODGE
No quarto dia, fomos conhecer o Fervedouro do Alecrim, tão belo quanto o Bela Vista. Tem também uma infraestrutura de madeira em frente à piscina, que é bem grande, e diferentemente do Bela Vista, a cor de suas águas é muito, muito verde. Mais uma vez fomos agraciados pela sorte e pudemos permanecer ali por muito mais tempo que o estabelecido, antes da chegada de outra turma. O pessoal da comunidade que fica ali recebendo os turistas é muito simpático. Parece que há a intenção de se construir uma pousada, mas por enquanto só é possível acampar e também encomendar previamente um almoço no restaurante local.
Infelizmente não pudemos conhecer outros fervedouros famosos da região, o que nos deixou com aquele gostinho de “queremos voltar”. Mas outros atrativos nos esperavam e novamente caímos na estrada, agora já no caminho de volta para Palmas. Antes do almoço, fizemos uma parada na Cachoeira das Araras, um dos últimos atrativos do circuito do Jalapão (para quem o iniciou em Ponte Alta). A queda d’água não é muito grande e há um bom poço para banho, talvez as primeiras águas realmente frias que encontramos no Jalapão. Para nossas fotos, foi novamente necessário ter um pouco de paciência, pois havia bastante gente aproveitando o local.
Chegamos para um almoço tardio no nosso último destino da expedição, o Jalapão Ecolodge. Depois de tantas horas acumuladas ao longo da viagem, dentro do carro, foi um alívio, um conforto, uma magia – difícil encontrar a palavra certa – poder descansar e desfrutar de todas as belezas de uma pousada concebida nos princípios de respeito pela natureza, melhor uso de recursos naturais e harmonia com a cultura e a população local. O proprietário apresentou-se ao grupo como “sentinela” do local e durante nossa experiência ali, pudemos conhecer um pouco a relação que prega, de respeito à água, ao ar, às plantas, aos animais e a todas as fontes de vida plena.
No local é possível realizar atividades de birdwatching, flutuação no rio, bicicleta e caminhadas para apreciar a vegetação local, o nascer e o pôr do sol. Neste quarto dia de nossa expedição, pudemos subir ao mirante da pousada para apreciar uma vista exuberante da região e, claro, mais um pôr do sol para nossa coleção de fotografias e momentos memoráveis.
Um luxo na nossa última noite no Jalapão foi poder dormir nas charmosas buritibanas do Ecolodge: são cabanas projetadas utilizando-se princípios de bioconstrução, com estrutura de bambu, pindaíba, taboca e palha de piaçava, e revestidas com talos de buriti. Dormir com as cortinas da buritibana abertas é experimentar exatamente o que está descrito no próprio site (www.jalapaoecolodge.com.br) da pousada: uma janela humana alinhada com a natureza do lugar, em uma imersão respeitosa com seus sons, paisagens e seres vivos. Foi a nossa experiência inesquecível de pousar em um hotel de mil estrelas.
DIA 5 NO JALAPÃO – SERRA DA CATEDRAL E VOLTA A PALMAS
Finalmente, chegou o quinto e último dia de nossa expedição fotográfica. E claro, não poderia faltar a oportunidade de fotografar o céu estreladíssimo do Jalapão. Para quem vive em grandes centros urbanos e mal consegue avistar estrelas devido à intensa poluição luminosa, não é sacrifício algum levantar às 3 da manhã e carregar todo o equipamento para procurar um bom local para fotos noturnas. Encontramos um ponto ideal aos pés da monumental Serra da Catedral, que, como diz o próprio nome, lembra a fachada de uma grande igreja, e ali permanecemos por algumas horas, fotografando um céu espetacular, sendo surpreendidos de vez em quando por estrelas cadentes, até o amanhecer.
Depois de curtir o amanhecer na própria estrada, o sol tingindo e iluminando aos poucos a Serra da Catedral e seu entorno, voltamos para aproveitar nossas últimas horinhas no Ecolodge, de onde partimos em direção a Palmas após o almoço. É preciso comentar que ali fizemos as refeições mais deliciosas no Jalapão, teve até pudim de buriti.
Normalmente, no caminho de volta a Palmas, as agências levam os turistas para uma visita ao belíssimo Morro Vermelho, também conhecido como Morro do Gorgulho. Já havíamos visto fotos das interessantes formações rochosas do local, mas infelizmente estava interditado. Mas, como prova de que uma má notícia não necessariamente resulta em decepção, a volta “forçada” direto a Palmas, sem conhecer o Morro Vermelho, na verdade nos brindou com mais um pôr do sol impressionante, desta vez na Praia da Graciosa, banhada pelo Lago de Palmas e uma das principais opções de lazer na capital do Tocantins.
Pelo nosso cronograma original, não teríamos nenhum entardecer para aproveitar em Palmas, mas a mudança de planos, decidida em um estalo pelo nosso guia Paulo (de tanto nos ver fotografar durante toda a viagem, acertou em cheio que curtiríamos aquele momento), nos proporcionou mais um momento especial de fotos e contemplação. Assim, fica a dica para quem for visitar o Tocantins, reservar pelo menos um dia inteiro em Palmas para conhecer a cidade e seus encantos.
E assim termina o nosso relato da primeira parte de nossa viagem ao Tocantins. Nos cartões de memória das câmeras, o registro de uma infinidade de fotos das paisagens e dos momentos incríveis que só um lugar tão singular como o Jalapão pode oferecer. Nas memórias do coração, o registro dos aromas e sons da natureza, do gostinho da comida local, do aguçamento da consciência ecológica, dos encontros com pessoas especiais, dos perrengues (por que não?), das risadas, do fortalecimento dos laços de amizade.
Por Carla Pastori e Caroline Maki. Abaixo, um pouco sobre elas.
INTRODUÇÃO – OS NOSSOS DESTINOS
“A única verdade é que a fotografia é minha vida. Todas as minhas fotos correspondem a momentos intensamente vividos por mim. Todas existem porque a vida, a minha vida, me levou até elas.” Esta é uma de nossas frases preferidas das tantas inspiradoras ditas pelo aclamado fotógrafo Sebastião Salgado, de quem somos admiradoras, pelo seu trabalho, seus ensinamentos, sua forma de enxergar o mundo. Para nós também, fotografia é vida. É por meio dela, a fotografia, que temos tido a oportunidade de aliar duas coisas que preenchem nosso tempo com aquela gostosa sensação de plenitude: estar em contato direto com a natureza na companhia de amigos.
Nos últimos anos, temos saído para diversas expedições fotográficas. Não é uma viagem, digamos, “comum”, que dê para fazer junto com outras pessoas cujo objetivo principal não seja fotografar. O ritmo de caminhada é bem diferente, temos horários a cumprir para aproveitar a melhor luz, muitas vezes saímos enquanto todos ainda dormem.
E agora aproveitem a maravilhosa Galeria de Fotos do Jalapão