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Vivência humanitária com o fotógrafo João Ripper na tribo Paiter Surui

Gasodá Paiter Surui

O amado e renomado fotógrafo humanista João Ripper desenvolve em parceria com a Studiodez Belém, uma nova etapa de seu projeto Bem Querer. Após levar 43 fotógrafos para Ilha de Marajó para vivenciar os quilombos de Salvaterra, Ripper vai coordenar a vivência de 20 fotógrafos em Rondônia na tribo indígena Paiter Surui.

João Roberto Ripper é um ícone da fotografia documental humanista no mundo, suas imagens denunciam trabalho escravo, amparam lutas indígenas por direitos, dão vozes às comunidades tradicionais e trazem novos olhares para as favelas do Rio de Janeiro. “Estar ao seu lado e compartilhar um pouco de sua enorme sabedoria de vida é um privilégio que levarei para o resto de minha vida”, ressalva Chris Laurita, psicóloga paulistana, que participou do Bem Querer Marajó.

Projeto Bem Querer

O projeto Bem Querer, iniciativa de Ripper, nasceu com o intuito de aproximar os amantes da fotografia aos diversos povos tradicionais, fazendo como esse interação e troca de experiências se transforme em um estado de “Bem Querer” entre visitantes, visitados e admiradores da fotografia.

Não é necessário ser um fotógrafo profissional para participar: “aqui não se observa o tamanho da máquina e nem a experiência do fotógrafo, mas sim, o tamanho do seu coração”, destaca Jorge Teixiera, diretor da Studiodez.

Paiter Surui

Situados na área indígena Sete de Setembro, banhada pela bacia do Rio Branco na divisa dos Estados de Rondônia e Mato Grosso, os suruís, grupo indígena brasileiro, tiveram seu primeiro primeiro registro de contato com o homem branco, em 1969. Essa aproximação é apontada como a causadora de diversas doenças, casos de alcoolismo e outros males na sociedade tribal.
A população que anteriormente era de 5.000 índios, hoje não supera o número de 300 pessoas.

Os paiter-suruís sobrevivem da pesca, da caça e da agricultura. Seus conhecimentos da floresta também permitem sua exploração sem impacto significativo na natureza. A cerâmica e a cestaria também ocupam lugar na forma de subsistência da população.

Como Participar

O projeto se divide em três etapas: pesquisas iniciais, viagem à Rondônia e divulgação dos resultados. A fase de pesquisa e de ampliação de conhecimento será desenvolvida de forma online a partir de encontros mensais com o João Ripper e integrantes da tribo indígena.

A viagem às Aldeias Paiter Surui será em outubro em grupo de no máximo 20 participantes, com chegada de avião em Porto Velho e saída de ônibus executivo para Cacoal. Previsão de saída de Porto Velho dia 14 de outubro e retorno dia 20.

Uma oportunidade maravilhosa para quem curte fotografia e gosta de conhecer novas culturas.

Para conhecer outros projetos realizados: Mostra Bem Querer Marajó

Serviço:

Inscrição/informação – (91) 99110-0896 (whatsapp)
@studiodezbelem (Instagram)

Marcio Alves

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