A origem da lenda do lobisomem é grega e o número cabalístico “7” está intrinsecamente ligado a ela. Depois de uma mulher dar à luz 7 ilhas, se o oitavo for um homem, este será um lobisomem que já é reconhecido como tal devido às características físicas desde seu nascimento: orelhas pontudas, palidez e forte magreza. No seu 13º aniversário, na primeira noite de lua cheia, ele se transforma em lobo e visitará 7 pátios de igreja e 7 vilas, atacando preferencialmente bebês não batizados.
Para matá-lo, pode-se atirar com uma bala de prata, arrancar sua cabeça ou enfiar uma estaca em seu coração. Por mais inacreditável que pareça, o lobisomem é uma figura muito comum no imaginário das pessoas das áreas rurais, que o temem e até tomam atitudes de proteção contra esse monstro. São inúmeros relatos de aparições. Dá até para acreditar em sua existência, tamanho o realismo das histórias de avistamentos.
Para o livro Lobisomem: assombração e realidade da autora Maria do Rosário de Souza Tavares – que o publicou em 1983 –, a pesquisa foi feita na cidade de Joanópolis que possui um extenso relato de aparições da fera, tanto é que, em 1998, foi criada a Associação dos Criadores de Lobisomens – ACL que difundiu ainda mais o mito. Quando antes o lobisomem só trazia pânico e terror, hoje é motivo de celebração e admiração aos que visitam Joanópolis.
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