Ubatuba é referência em todo litoral brasileiro quando se trata do assunto: é uma região privilegiada por proporcionar mais de 50 pontos de mergulho, com peculiaridades diferenciadas. Os lugares mais visitados ficam no máximo a 21 milhas do continente, como as ilhas das Couves, Rapada, Laje Grande, Anchieta, das Palmas e Vitória.
Conversamos com Carlos Eduardo Reichmann Filho, 39, na área há 14 anos como instrutor e mergulhador especialista em mergulho de costão. Kadu, como é conhecido, já mergulhou em diversos locais, como Bonito, na Gruta do Limoso e Buraco das Abelhas e também no mar Mediterrâneo, precisamente na Ilha de Mallorca.
Formado pela Naui (National Association of Underwater Instructors), explicou-nos que, em Ubatuba, a melhor época para a prática do mergulho é no verão, pois é o tempo da água limpa (quer dizer que há boa visibilidade), oferecendo ao praticante uma visão da rica fauna marinha local: badejos, garoupas, robalos, uma variedade de crustáceos, tartarugas etc.
Para os iniciantes, uma dica de Kadu é procurar pela Ilha das Couves e Ilha das Palmas, pois existem lugares abrigados, bons para desenvolver todas as técnicas e também para a realização do check-out – batismo – que é a prova final do curso. Para os mais radicais, a ilha Vitória é muito boa por sua grande profundidade e pela correnteza.
No recreativo, a ausência de gravidade dá a sensação de vôo, só sabe que se está debaixo d’ água por causa do barulho do regulador.
Acredito que seja o momento em que o homem voa de verdade e, para quem é principiante, isso é deslumbrante. A adrenalina flui por estar em um mundo desconhecido.
No mergulho noturno, a sensação é de estar mergulhando naquele lugar pela primeira vez; pelo conhecimento anterior, você aproveita mais as sensações. A vida noturna é diferente pela fauna e pelas cores.
Tudo fica mais colorido por conta do foco da lanterna, pois não dá tempo da água decompor a luz e, sem a interferência da luz solar, tudo fica mais nítido. Aos 22 anos, fiquei dependente de nitrogênio e hoje sou um grande incentivador do mergulho, porque ele transforma a vida das pessoas pelo contato com a natureza. Além de tudo, o mar ainda não é totalmente conhecido, isso dá aquela sensação de explorador, como na época das Grandes Navegações”.
Na praia do Leste, Ilha Anchieta, a 10 metros de profundidade, foi colocada uma estátua em homenagem a Jacques Cousteau, com 1,80m de altura e 300 kg. Essa homenagem foi feita em 1997, em um encontro de mergulhadores.
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