A devoção a Nossa Senhora da Assunção chegou ao Brasil por intermédio dos colonizadores portugueses e hoje concentra grande número de seguidores entre a população
Maria elevou-se ao Céu, ao final de sua vida, de corpo e alma. O evento que elevou a Virgem ao Senhor, foi transmitido por tradição oral e escrita desde os primórdios do cristianismo.
Os fatos indicam que na noite que precedeu o evento, os apóstolos se reuniram milagrosamente na presença da Mãe de Jesus.
A maneira como se deu sua assunção é uma das mais belas passagens descritas pelos que a acompanharam em seus últimos dias terrenos.
Há registros de comemorações de sua Assunção entre os cristãos já no século VII.
A devoção à invocação de Maria como Nossa Senhora da Assunção, no entanto, ganhou muita força no século XIV, durante a guerra entre Portugal e o Reino de Castela. Na ocasião, o Rei lusitano, D. João I, orou à Virgem, suplicando pela preservação da independência de seu País, numa guerra em que o exército inimigo possuía grande vantagem numérica. O monarca se comprometeu a erguer uma igreja, em caso de vitória de suas tropas. Os portugueses saíram vencedores na batalha de Aljubarrota e D. João cumpriu a promessa, mandando construir o Convento de Santa Maria da Vitória, conhecido também como Mosteiro da Batalha.
No dia 15 de agosto é celebrado o dia de Assunção de Nossa Senhora. Em 1950, o papa Pio XII, na Constituição Apostólica “Munifi centissimus Deus” definiu, de maneira dogmática e infalivelmente, que Maria foi assunta de corpo e alma para junto do Criador.
No Brasil, a devoção a Nossa Senhora de Assunção teve início com os colonizadores portugueses e desta invocação surgiram inúmeras homenagens, dentre elas a dedicação de igrejas e colégios católicos.
Fonte: Maria de Nazaré/Editora Aloha
Conheça a história de outras invocações de Maria e roteiros de turismo religioso