Inúmeros são os milagres atribuídos ao quadro que retrata Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
A devoção a esta manifestação de Nossa Senhora teve origem na ilha de Creta, no Mediterrâneo. Assim que o artista grego Andreas Rizotos reproduziu, no século XV, aquele que seria o primeiro quadro pintado de Maria, obra do apóstolo Lucas.
Nota-se o belo estilo bizantino em que a pintura foi produzida.
Conta-se que um comerciante desonesto se encantou pelo quadro e o roubou, levando-o consigo a Roma. Quando morreu, sua fi lha testemunhou a aparição de Nossa Senhora, que pediu à menina que a obra fosse entregue à Igreja de São Mateus. A Virgem instruiu, ainda, que a imagem fi casse conhecida como a Mãe do Perpétuo Socorro.
A partir de então, o quadro passou a ser venerado devido à aparição e há milagres a ele atribuídos. Depois de muito tempo com os agostinianos, a pintura se perdeu quando o convento foi pilhado, em 1798, pelos soldados de Napoleão Bonaparte. Quando os Redentoristas, seguidores de Santo Afonso Maria de Ligório, se estabeleceram no mesmo mosteiro que havia sido dos seguidores de Santo Agostinho, um padre encontrou documentos que relatavam a incrível jornada da obra. Segundo a tradição, uma nova revelação de Nossa Senhora indicou a um dos religiosos o local exato em que fora escondida a pintura. Em 1866, o quadro foi transferido para a Igreja de São Afonso, no Monte Esquilino, em Roma.
Ao tomar conhecimento de tais fatos, o Papa Pio IV pediu que a imagem fosse difundida para o mundo.
No ano de 1893, o Brasil recebeu seus primeiros missionários redentoristas. E, com eles, a incrível história do quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Fonte: Maria de Nazaré/Editora Aloha
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