Ubatuba: observação de pássaros
Se evoluímos muito nesses séculos, foi graças à curiosidade e à observação do meio em que vivemos. Esse dom que temos originou diversas invenções e abriu muitos horizontes, mas não ficamos apenas no campo científico. Com a arte da observação, aprendemos a admirar o belo e, com ele, seus encantamentos.
Muitos foram os que escreveram sobre as aves brasileiras. Alguns deles em especial foram Hans Staden, conhecido na história de Ubatuba, os franceses André Thevet e Jean Léry e o holandês naturalista Georg Marcgrave, que relata as aves indígenas brasileiras em seu livro “História Naturalis Brasiliae”, datado de 1648.
Em Ubatuba, a observação de aves é algo natural, pois tamanha é a sua diversidade – são mais 400 espécies – que torna-se impossível não termos essa curiosidade. Consequentemente, temos vários amantes dessa arte-ciência, como o casal Elis e Rick Simpson. Eles fundaram o Ubatuba Birdwatching Center (UBWC), que tem como prioridade estimular a preservação dos habitats naturais por meio da informação educativa aos visitantes e à população nativa.
Ornitologia
ramo da biologia que estuda as aves como um todo: seus habitats, distribuição geográfica, hábitos e costumes e classifica-os de acordo com suas espécies, gêneros e famílias. Um fato curioso é que essa ciência tem forte contribuição dos observadores amadores.
Saí-verde
Esse pássaro é também conhecido como saí-tucano, no Rio de Janeiro, e tem-tem. Mede apenas 13,5 cm de comprimento e pesa 18,5 g (macho). Vive nas copas e nas bordas das árvores, solitariamente ou em pares. Um pássaro que pouco se ouve o som. Encontrado em vários pontos do Brasil, assim como em muitos países das Américas.
Fonte: http://www.wikiaves.com.br/saí-verde
Tangará-dançador
Medindo 13 cm, esse pássaro é encontrado na Região Sudeste e Sul. Vive nas matas frondosas e dão um verdadeiro espetáculo pré-nupcial. Outra curiosidade é que pegam formigas para friccioná-las nas asas e na base da cauda, utilizando-as na higiene da plumagem, esfregando os insetos vivos nas asas para gozar o efeito do ácido fórmico, atividade que é tratada como “formicar-se”. Pode ser encontrado na Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, até o Rio Grande do Sul.
Fonte: http://www.curiosidadeanimal.com/aves_tangara.shtml
João-botina-da-mata
Esse pássaro mede cerca de 17 cm de comprimento e vive em áreas de brejo. Vive na Mata Atlântica. Devido ao fato de construir seus ninhos de graveto em forma de botina, recebe o nome popular de joão-botina.
Fonte:wikiaves.com.br/phacellodomus