Falar de imigrantes e não falar dos italianos é esquecer boa parte de nossa formação como país. O Estado de São Paulo absorveu a maior parte dos imigrantes italianos que chegaram ao Brasil entre 1820 e 1909.
Tanto que, em 1934, chegaram a compor 50% do total da população do Estado. A maioria dos italianos que chegaram aqui veio do Vêneto, da Campânia e da Calábria. Os números não mentem, pois com essa quantidade de imigrantes (considerado um dos maiores fluxos migratórios da história), a influência italiana no cotidiano do interior de São Paulo foi notável em diversos âmbitos: na agricultura, com suas técnicas; na religiosidade, com a intensificação das festas de santos; na língua, com a introdução de milhares de vocábulos; no folclore, com suas festas típicas, e na gastronomia, com a pizza, o panetone, a polenta e as massas.
Dentre todos os povos que se fixaram no Brasil, os italianos foram os que mais se integraram como um todo. A influência desses imigrantes é tão forte que muitas vezes, na região do Circuito das Frutas, parece que estamos no interior da Itália. Os nomes e os sobrenomes não mentem. E a alegria e a simpatia são a marca registrada que nos deixam como lembrança.
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