As comunidades de Mandira, Ilha da Casca, Itapitangui e Retiro, após pesquisas e introdução do cultivo da ostra pelo Instituto de Pesca, produzem ostras de excelente qualidade, já conhecidas dos grandes chefs e dos que gostam de consumi-las. O sistema utilizado, denominado tabuleiro, consiste em estruturas em cima de mesas fixas no encontro da água com a areia. As ostras de Cananeia cultivadas são então levadas à cooperativa onde são selecionadas e distribuídas ao mercado consumidor. Esse tipo de projeto ensinou aos produtores o manejo sustentável da produção e contribuiu de maneira significativa para a renda familiar dos participantes. São cultivadas, em média, 250 mil dúzias anuais.
As ostras de Cananeia são conhecidas como ostras de mangue. Essas ostras, como o nome já diz, crescem no mangue agarradas às raízes das árvores, sempre inundadas. São retiradas quando chegam a oito centímetros entre um período de 12 a 18 meses. Grande parte é vendida para São Paulo, Rio de Janeiro e Santos.
Catadores do Mangue
Porém, não é só na fazenda que se encontra catadores de ostras. Basta um passeio de barco pelo Lagamar para se avistar, em meio ao mangue, os catadores com suas botas e facões. Eles chegam de barco quando a maré enche e aguardam o retorno da maré para retornarem.
Passeio de Barco
Para se conhecer a fazenda você pode contratar um guia com barco no Quilombo do Mandira. Em alguns minutos de lancha, entre cenários de riqueza natural fascinante, você avista a fazenda. De dentro do barco você pode pegar a ostra com a mão e pedir para o guia abri-la na sua frente. Vale observar o respiro dela n’água e entender mais sobre o seu cultivo e particularidades.
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