O Palácio dos Bandeirantes abriga a sede do Governo do Estado de São Paulo. É um ícone da capital paulista, abriga parte do acervo artístico do governo, as casas Civil e Militar, e a residência oficial do Governador do Estado.
Porém, inicialmente, o Palácio foi construído para outra finalidade. Tudo começou, na década de 1950, quando o Conde Francisco Matarazzo Júnior resolveu construir um edifício para abrigar uma universidade de Economia e Administração de Empresas. Desta forma, foi criada a Fundação Conde Francisco Matarazzo. O terreno, no bairro Morumbi, da própria família Matarazzo, foi doado à Fundação. Assim, em 1955, as obras começaram. Porém, no meio da construção, a Fundação passou por inúmeros problemas financeiros e, em 1964, houve a desapropriação, por parte do Governo Estadual, da então obra inacabada. Mesmo não concluída a edificação, a sede do Governo, que antes estava no Palácio Campos Elísios, se transferiu para lá, ocupado pelo então Governador Adhemar de Barros.
O nome “Bandeirantes” foi dado quando da sua desapropriação e foi uma homenagem aos desbravadores paulistas do interior do Brasil.
Ao chegarmos a visão do jardim que circunda o Palácio, em um terreno de 125 mil metros quadrados, podemos observar várias espécies de plantas nativas da Mata Atlântica como o ipê e o pau-brasil. Além disso, esculturas de Felícia Leirner e Bruno Giorgi.
Acervo
O Palácio dos Bandeirantes, além de ser a sede do Governo do Estado de São Paulo, é um palácio-museu aberto à visitação pública, que expõe suas coleções de arte reunidas nos dois andares do prédio, por meio de exposições permanentes e temporárias. As coleções apresentam diversos tipos de peças e objetos, que inclui artes plásticas e decorativas. Destacam-se os móveis do período colonial luso-brasileiro; a coleção de louças históricas da Companhia das Índias Orientais; e imagens da arte sacra barroca dos séculos XVII e XVIII; nas artes plásticas, a produção artística brasileira dos períodos Moderno e Contemporâneo com gravuras de temas sociopolíticos e pinturas de grandes dimensões, próprias para os espaços generosos do edifício. Completam as coleções os retratos dos governantes, produzidos por destacados artistas, que testemunham a história política estadual.
Até 20 de janeiro de 2019, a exposição temporária “Arte e História nas Coleções Públicas Paulistas” destaca uma mostra do Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo, juto de peças das coleções da Pinacoteca do Estado de São Paulo e do Museu Paulista da Universidade de São Paulo. Nas visitas é possível conhecer o projeto de modernização do Museu do Ipiranga e acompanhar a restauração de obras de seu acervo em um ateliê envidraçado, montado especialmente para essa finalidade no Palácio dos Bandeirantes. A mostra conta também com apresentações teatrais nos finais de semana.
Todas as visitas são acompanhadas por educadores e a entrada é gratuita.
Onde: Avenida Morumbi, 4.500, portão 2 – (11) 2193-8282 – São Paulo.
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