Florianopolis - cultura

Pesca Artesanal da Tainha em Florianópolis

A Pesca Artesanal da Tainha em Florianópolis, assim como no litoral das regiões Sul e Sudeste do Brasil, é um grande evento. Alegria das mesas litorâneas, recheada, assada ou frita, a tainha é a preferida do brasileiro. Seu sabor único oferece grandes banquetes aos amantes dos pescados. Contudo, sua pesca indiscriminada pode levar a um colapso de escassez. Para que isso não aconteça, normas e regras foram concebidas para a preservação da espécie.  Essas regras se basearam no ciclo de vida desse peixe,

Plano de Gestão para o Uso da Tainha nas Regiões Sudeste e Sul do Brasil

O Plano de Gestão da Tainha, datado de 2015, foi elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente, IBAMA, ICMBio, MPA e representantes do setor pesqueiro. Ele especifica a data do início da permissão da pesca artesanal de acordo com o tipo de embarcação.  Além disso, determina uma cota em toneladas pescadas e a quantidade de barcos. No caso do ano de 2018, 130 barcos obtiveram autorização, no caso de pesca com emalhe anilhado para toda costa das regiões Sul e Sudeste.  Para o  Estado de Santa Catarina a cota foi cerca de 1.196 toneladas pescadas. Os pescadores, a cada semana, deverão preencher formulários relatando a produção da semana anterior e entrega-los em uma das sedes do IBAMA ou via on-line.

A cada ano, as datas do início e fim da temporada para a pesca artesanal da tainha podem ser alteradas. No caso de 2018 ficou estabelecido que:

de 1º de maio a 31 de julho para pescarias artesanais de pequena escala (desembarcada, arrasto de praia e emalhe de superfície sem uso de redes anilhadas);

de 15 de maio a 31 de julho para a pesca artesanal de média escala (emalhe anilhado);

de 1º de junho a 31 de julho para a pesca industrial, de grande escala (embarcações de cerco/traineira).

Além disso, há a obrigatoriedade, por parte das embarcações industriais, de aderirem ao Programa de Rastreamento de Embarcações por Satélite e a total proibição da pesca do cerco em áreas costeiras. No caso de Santa Catarina, Paraná e São Paulo, somente a partir de cinco milhas náuticas.

A importância da aplicação do Plano de Gestão

Com o aumento do consumo, assim como outros pescados, observou-se uma grande diminuição de tainha desde 2004. Portanto, para a continuação da atividade pesqueira, a necessidade de estudos e medidas preventivas foram realizados.  O resultado foi a elaboração do Plano de Gestão que, em certa medida, freia a pesca predadora e a transforma em pesca sustentável.

Para saber mais sobre cultura, meio ambiente e turismo de Florianópolis, clique aqui 

 

Renata Weber Neiva

Posts Recentes

Hotéis Marriott International no Brasil anunciam promoções imperdíveis para a Black Friday

Para a Black Friday deste ano, algumas das unidades irão oferecer descontos imperdíveis para quem…

1 dia atrás

Orlando tem mais de 20 eventos para celebrar as Festas de Fim de Ano

Orlando está pronta para brilhar na temporada de fim de ano com dois meses de…

1 dia atrás

Parceria entre Giro Brasil e Reisen Clube promove experiências de turismo na TV Cultura

O programa Giro Brasil, atração de turismo exibida na TV Cultura, anuncia uma parceria com…

1 dia atrás

Salvaterra: Da História Colonial às Praias da Ilha de Marajó

Praia Grande (Foto: Bruna Brandão) O município de Salvaterra fica localizado na ilha de Marajó…

2 dias atrás

Salinópolis: Entre Praias Paradisíacas e Tradições Pesqueiras

Praiado Farol Velho (Foto: Bruna Brandão) O município de Salinópolis está localizado no norte do…

2 dias atrás

Luzes de Natal de Socorro (SP): Sustentabilidade e Inclusão Iluminando o Natal

O Natal é um período mágico, onde o espírito natalino se manifesta em cada gesto…

2 dias atrás