(França, 256 — 286), foi um mártir e santo cristão, morto durante a perseguição levada a cabo pelo imperador romano Diocleciano. O seu nome deriva do grego sebastós, que significa divino. Sebastião era um soldado que teria se alistado no exército romano por volta de 283, com a única intenção de afirmar o coração dos cristãos, enfraquecido diante das torturas. Era querido dos imperadores Diocleciano e Maximiliano, que o queriam sempre próximo, ignorando tratar-se de um cristão e, por isso, designaram-no capitão da sua guarda pessoal – a Guarda Pretoriana.
Por volta de 286, a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos levou o imperador a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução por meio de flechas (que se tornaram símbolo constante na sua iconografia). Foi dado como morto e atirado no rio, porém, Sebastião não havia falecido. Encontrado e socorrido por Irene (Santa Irene), foi depois levado novamente diante de Diocleciano, que ordenou então que lhe fosse espancado até a morte. Mesmo assim, ele não teria morrido. Acabou sendo morto transpassado por uma lança.
Fonte: Wikipedia
A Igreja Matriz é um marco na história do povo caiçara, sendo um importante símbolo de religiosidade no município, que exerceu sobre a população o papel político, social e institucional que garantia o reconhecimento do aglomerado de fato e de direito, a oficialização da capelinha e elevação da mesma à Matriz (o que significou a elevação do local à condição de povoado).
Entre 1603 e 1609 foi construída a capela em homenagem a São Sebastião. Conta a lenda que o local escolhido foi em decorrência a uma flecha atirada por um índio tupinambá. A partir de então, era na capela que ocorriam todos os registros: nascimento, casamento, óbito, de terra entre outros.
Em São Sebastião, morava um caiçara que, quando bebia, ficava agressivo e barbarizava a cidade. A população da região, preocupada, pedia insistentemente para que o delegado tomasse uma providência. Mas ele fracassou. Diante de tal fato, o povo juntamente com as “carolas”, rogaram a São Sebastião que desse um jeito no meliante. Certo dia, o infeliz foi encontrado misteriosamente morto na frente da Igreja Matriz. Após inúmeras investigações infrutíferas sobre supostos suspeitos, e com aclamação das carolas, dizendo que fora o santo que dera cabo do sujeito, o Delegado não teve dúvidas e prendeu a imagem de São Sebastião, que foi acusado e levado a julgamento. O Santo foi condenado a cinco anos de prisão. E a morte do caiçara jamais foi esclarecida.
Durante esses cinco anos, o Santo ficou preso na cadeia local e só saía para as procissões. E, assim mesmo, escoltado por policiais. Após ter cumprido sua pena, o Santo voltou e hoje está exposto na Igreja de São Gonçalo (Museu de Arte Sacra). A teoria é tão intrigante que virou filme em 1975, dirigido por Cláudio Cunha. Além do filme, foi produzida, na Fazenda Santana, a peça teatral com o mesmo nome do filme “O dia que o Santo pecou”.
Há controvérsias. Historiadores dizem que a estátua de São Sebastião ficava trancafiada na prisão para que os piratas não a roubassem da igreja. Verdade ou não, essa história rendeu muitas risadas, pois a maior dúvida é: qual foi o advogado do Santo no processo penal.
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