Considerado um esporte radical, pois há trilhas de duração de dias, exige do praticante uma boa dose de fôlego. A Ilha é recostada de norte a sul e de leste a oeste, muitas são as opções e com vários graus de dificuldades. Os percursos não são fáceis, porém a compensação é grandiosa. Podemos cair em uma bela praia deserta ou numa cachoeira de cair o queixo. Muitos obstáculos pelo caminho, principalmente quando se trata de Mata Atlântica, mas vale muito a pena, pois esse contato tão intenso e “selvagem” nos induz ao autoconhecimento e à superação.
Os percursos misturam rios, cachoeiras, matas e montanhas e são realizados dentro do Parque Estadual da Serra do Mar. Por isso a importância do acompanhamento de guias especializados. São pequenos detalhes não percebidos, que podem transformar uma simples caminhada em grandes transtornos, como por exemplo, o horário de saída e de chegada, pois caminhar no meio da mata de noite pode ser, no mínimo, arriscado.
Trilha da Água Branca – Com 2.000m de extensão, possui grau médio de dificuldade e não precisa de guia, pois é totalmente sinalizada. Nela encontram-se vários locais para mergulho, como o Poço da Pedra, da Escada, a Ducha, o Tobogã e o Poço do Jabuti.
Trilha do Pico do Baepi – Baepi significa em tupi “o calvo, o careca”. Como é um pico, a subida transforma essa trilha em grau de dificuldade alto com 1.058m de altitude. Necessário guia profissional e um preparo físico melhor. A água é importante, pois ao longo do caminho não é encontrada.
Trilha da Cachoeira da Laje Preta – com duas horas de caminhada, também é necessário guia, já que seu caminho tem muitas bifurcações, além de bela cachoeira e macaco prego.
Trilha das Cachoeiras do Couro do Boi e Friagem – a partir da praia do Viana, essa trilha apresenta grau de dificuldade médio e alto. E com cerca de três horas de duração. São locais perigosos que precisam de guia.
Trilha do Poço – começa pela praia do Jabaquara, com trecho inicial bem íngreme com uma hora de caminhada até a praia da Fome, depois, caminha-se mais três horas até a praia do Poço, mas cuidado com a maré, pois dependendo das circunstâncias, a praia pode sumir.
Trilha do Pirata Borges – tem seu início na Fazenda da Toca, com uma hora e meia de subida sem parar, esse trecho requer preparo físico e guia. O maior cuidado que se tem de tomar é perto das ruínas da casa do pirata, pois, por motivos óbvios, há muitos buracos escavados por caçadores de tesouros.
Na ilha, temos também outros esportes na “terra”, por exemplo:
Arvorismo – essa modalidade surgiu através de biólogos e pesquisadores que constantemente precisavam deslocar-se entre as copas das árvores para intensificar suas pesquisas de campo. Com o passar do tempo, tornou-se uma atividade eco-turística que promove uma enorme integração entre homem e natureza. Podem ser feitas diferentes formas de travessias entre plataformas instaladas nas copas das árvores. Exige do participante muita disposição, capacidade individual para exercitar o corpo e a mente e, é claro, muita coragem para superar os diversos desafios que podem aparecer no meio do caminho. A Ilha proporciona essa prática por ter 85% do seu território com mata preservada de árvores de porte médio a alto e, como sempre, ter como pano de fundo o mar.
Escalada – oferece desde pequenos paredões rochosos ideais para o treinamento de iniciantes até as encostas do Pico Baepi, que compreende maior nível de dificuldade.
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