Com o aumento da população de Campinas, a maior parte das antigas fazendas de café deu lugar a bairros enormes com edificações modernas e centros comerciais pujantes. Outras propriedades, que conservaram seus aspectos originais e mantiveram suas tradições, são verdadeiros refúgios. Apesar de Campinas ser um centro altamente industrializado, a cidade é salpicada por grandes fazendas com produtividade agrícola de monta. Muitas são fechadas a visitações públicas e em outras podemos desfrutar do ambiente rural. São vários lugares a serem visitados, entre restaurantes, lojas de artesanato, igrejas centenárias, antigas estações ferroviárias, além da paisagem bucólica do campo. Os bairros rurais dão ao visitante um banquete de opções gostosas e pitorescas.
Um dos maiores produtores de café do Brasil, o Bairro Carlos Gomes surge da Sesmaria Mato Dentro do Jaguari, onde era cultivada a cana-de-açúcar. O nome “Mato Dentro” se deu pela distância desse engenho em relação ao centro da cidade de Campinas e também por estar localizado em mata de grande exuberância. No Engenho formou-se um povoado cuja atividade era a agricultura de subsistência. Oriundo da economia cafeeira com casas de taipa de pilão e pau-a-pique, seu grande patrimônio histórico e arquitetônico ainda está à vista. No povoado existiam dezesseis casas e a capela de Santa Rita. A Estação Carlos Gomes da antiga Cia. Mogiana ainda funciona com passeios turísticos.
Na região sul de Campinas, situa-se outro atrativo rural. O Bairro da Pedra Branca origina-se do Latifúndio Sete Quedas, antigo produtor de cana-de-açúcar, de propriedade de José Rodrigues Ferraz do Amaral. Seu filho e herdeiro, José Bonifácio do Amaral, o Visconde de Indaiatuba, foi um dos primeiros fazendeiros a introduzir a mão de obra livre na lavoura. Desse latifúndio surgiram as fazendas Cachoeira, Jambeiro e Pedra Branca. Esta última, produtora de café e algodão, era propriedade de Francisco Pompeu do Amaral e Gertrudes Egídio Pompeu do Amaral. Depois de desmembrada em 1956, os colonos italianos e japoneses puderam adquirir parte de suas terras. Aqui, imigrantes transformaram a monocultura em diversas espécies cultiváveis, principalmente de frutas, entre laranja, kikan (conhecida como laranja-ouro, de tamanho pequeno, é excelente para doces, geleias e reduções para pratos salgados), pêssego, banana, carambola, acerola, figo roxo e goiaba. Um lugar típico para a compra de doces.
Uma tradição que ainda resiste no Bairro Pedra Branca! Ainda é costume dos moradores, quando seus pomares estão carregados de frutas suculentas, irem à casa de seus vizinhos desfrutar dessas delícias. Então, para “desfrutarmos” desse banquete natural, podemos ir aos sítios abertos ao público. Um exemplo é o Sítio Kumagai, onde criaram em 1967 a variedade da goiaba branca kumagai que recebeu o Prêmio Yamamoto Sho. Também o Sítio Ouro Verde, um dos pioneiros da irrigação por microaspersão. E por último, o Sítio Renato Camargo, produtor de bananas orgânicas das variedades nanica, maçã, prata e marmelo.
Onde: Rodovia SP – 73, km 6 – Estrada Velha de Indaiatuba
Uma prática muito agradável para desfrutar o dia com a família ou com amigos é uma bela pescaria. Em Campinas podemos encontrar bons pesqueiros com farto plantel de peixes apetitosos. Você pode encontrar, tucunaré, tilápia, pacu, corimba, bagre e muitos outros de tipos água doce.
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