A arquitetura na Rio-Santos, assim como em outras cidades, é um dos grandes elementos que compõem a cultura de um povo. Nela estão inscritos componentes regionais fundamentais para a estruturação de vilas, cidades, estados e nações. Por meio dessas construções, podemos conhecer detalhes de vários ciclos econômicos e sociais. Passear pelas vilas históricas das cidades do trecho Rio-Santos é entender as dificuldades do início da colonização, a necessidade de agrupamento social, a preponderância da fé e, sobretudo, a discrepância de classes em um único quarteirão.
Construções feitas de estacas fincadas na terra, denominadas paliçadas, com propósito de defesa e que também serviam de entreposto, de demarcação de território e depósito de mercadorias. Essas construções, chamadas benfeitorias, se distribuíam esparsamente ao longo do litoral brasileiro, e foram as primeiras construções do homem branco no país. Um exemplo é o Forte São João, em Bertioga, que se originou de uma benfeitoria.
As primeiras vilas foram constituídas com a chegada de Martim Afonso de Souza, e da instituição das Capitanias Hereditárias. Foram nomeados sesmeiros, erguidas casas de Câmara e Cadeia, igrejas, fortes, alfândegas e delegados cargos aos “homens bons” com poder administrativo e judiciário. As vilas possuíam traçado geométrico e o centro irradiador era a igreja, sempre erigida em local de destaque, demonstrando a importância política e religiosa dos novos colonizadores. No século XVI, os únicos recursos construtivos eram o que a natureza podia fornecer. Então, a madeira, o barro, a cal (retirada dos sambaquis), a pedra e o óleo de baleia eram os materiais disponíveis. Vários métodos foram criados ou trazidos do Velho Mundo para as edificações, entre eles a taipa-de-pilão, o adobe, o pau-a-pique, entre outros. São inúmeros exemplares preservados de grande magnitude, principalmente nos centros históricos.
Ver também post: Centros Históricos na Rio-Santos
Casarão do século XVIII, considerado a segunda edificação da cidade.
Onde: Rua General Bocaiuva, 754 – Itaguaí.
Datada de 1628, marco da fundação da Vila no centro de Angra dos Reis.
Onde: Praça Nilo Peçanha – Centro – Angra dos Reis.
Onde: Praça Monsenhor Hélio Pires – Paraty.
Símbolos de riqueza e tradição, essas casas são marcos de um período de fausto e traduzem o poderio econômico do século XIX. Neles, podemos ver a introdução de elementos arquitetônicos importados do continente europeu, como gradis, azulejos hidráulicos, ferro batido e frontão.
Erguido em 1846.
Onde: Praça Exaltação da Santa Cruz, 38 – Centro – Ubatuba.
Construída em 1822, para a família Laranjeiras. Hoje abriga o Centro de Cultura Popular.
Onde: Praça Zumbi dos Palmares, s/n – Angra dos Reis.
Onde: Avenida General Rondon, 30 – Guarujá.
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